terça-feira, 12 de junho de 2018

Gás de xisto

A Unctad ou Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, nos avisa que o fraturamento hidráulico ou 'fracking' transformador da produção de petróleo e gás nos EUA, não deve repetir na Europa. O boom americano deve-se a reservas anteriormente inacessíveis em rochas de xisto, quer dizer, fator geográfico, fatores regulatórios e financeiros. Citam ainda como obstáculos a disponibilidade de água e o apoio da população local.
Discute-se o papel do gás de xisto na transição para energia limpa em que seus defensores apontam que emite quando queimado metade de CO2 em relação ao carvão, ao passo que seus opositores avaliam que os vazamentos de metano na produção prejudicam os benefícios. 
Moral da nota: a US Energy Information Administration (EIA), avalia que o consumo de gás aumentará de 22% em 2015 para 25% em 2040. É fato que desde 2000 a produção de energia fóssil tem entrado em queda, como o caso do Reino Unido com baixa de 56% passando de grande exportador para grande importador. Faltou dizer para quem não se lembra mais que o preço do óleo de xisto se viabilizava com o petróleo a U$ 100 o barril e com sua queda a U$ 50 e agora a U$ 70 a coisa parece matemática americana.