domingo, 11 de fevereiro de 2018

Guerra e paz

Já se vai algum tempo decorrido de guerra na Síria e como cidadãos comuns assistimos o êxodo de refugiados civis, crianças atendidas por ataque a gás, bombardeios em áreas residenciais e os respectivos desesperos. Não sabemos e não vimos quantos militares sírios morreram ou se feriram, muitos deles com dezoito anos incompletos. Não vimos e não sabemos o que faziam os terroristas com seus feridos, se recebiam assisẽncia médica ou se eram abandonados na estrada liberando os demais de carregar peso. Só vimos e bastante, hospitais do Médicos Sem Fronteiras atingidos, sacrificando os poucos médicos e pessoal auxiliar dispostos a darem suas vidas pelas vítimas. 
Esta ideia de militares caídos e civis sacrificados por ações militares, nos remete ao estado de Israel, bastante evidente por demandas em nome do povo judeu. Pareceu ter ficado isolado na questão Jerusalém, já que a Guatemala é inespressiva. Trump, mesmo chamado de verdadeiro amigo saindo da Unesco, penalizando com grana palestinos e paquistaneses mostrando força e determinação, claudica em sua própria terra e na resposta a lei do silêncio polonês.
A questão da derrubada do caça judeu ficou meio na penumbra. Como vemos, pouco sabemos de forma independente o ocorrido. Disseram que um drone iraniano invadiu Israel, um helicóptero foi abatê-lo com sucesso e posterior retaliação aérea. Afinal, o caça derrubado foi abatido por fogo antiaéreo ou interceptado por um caça pilotado por um russo ou sírio? Já que não caiu na Síria pareceu perseguido e atingido no norte de Israel, ou não? Se foi interceptado, como vitrine do mundo militar, o que ocorreu? Fugiu, ou não?
A quarenta anos atrás, Israel recrutou no exterior judeus que foram para lá defendê-lo da invasão egípcia. Hoje, sabemos que o exército judeu não é mais composto só por judeus. Será que num conflito prolongado, prolongado mesmo, anos, envolvendo vizinhos, atingindo Israel inclusive, judeus do mundo inteiro adolescentes ainda ou adultos jovens, acorrerão a Israel para lutar? Ou não?