Estudando pomares adjacentes a estação de tratamento de derivados de petróleo, pesquisadores da Universidade Nacional General Sarmiento (UNGS) na Argentina, analisaram microrganismos do solo que degradam pesticidas ou derivados de hidrocarbonetos, visando utilização em estratégias de biorremediação futura.
A base da pesquisa foi examinar amostras de diferentes partes dos pomares, estudando a diversidade microbiana do solo em paralelo a degradação pelos pesticidas ou misturas pesticidas. Sabe-se que misturas de pesticidas usadas continuamente, desgastam e provocam a queda da produtividade da terra além do desequilíbrio microbiano ocasionado pelo uso contínuo da terra. Como exemplo, na área metropolitana de Buenos Aires há cerca de 17 mil hectares de horticultura com impacto ambiental e práticas de produção. São os microrganismos que determinam a composição do solo e daí sua qualidade e como consequência o rendimento da colheita. O pesticida aumenta a proporção de micróbios que podem degradar por meio de substâncias estranhas.
Moral da história agrícola: o isolamento bacteriano em laboratório libera produtos que aumentam o crescimento e produtividade da planta, além da propriedade em degradar pesticidas e aumentar a capacidade de recuperação do solo melhorando a qualidade dos produtos.