A Moody's falando em relação aos europeus, avisa que a maioria dos países da UE em 2030 estará superenvelhecida, atingindo 20% da população com 65 anos ou mais. Em paralelo, a Comissão Europeia projeta que Portugal, Malta, Eslováquia e Croácia são os países com maior pressão no quesito envelhecimento, relacionada a saúde e seguridade social.
Olhando para seu umbigo, a Moody's informa que o envelhecimento e a pressão nas contas públicas via saúde e seguridade social, poderão prejudicar a avaliação do rating, preferencialmente a forma como governos adaptam seus sistemas de cuidados a saúde e ao envelhecimento.
Em tempo: o diagnóstico do problema está correto, inclusive sendo uma questão que afeta a todos, governo, população, iniciativa privada e principalmente a questão da desigualdade. Tudo deve ser avaliado e a parte que cabe a cada um deste latifúndio na solução do problema. Já que a Moody's avalia sob o ponto de vista do mercado seria adequado lembrar que um envelhecimento pobre, certamente será consumidor precário e em consequência, a economia como um todo deverá girar mais lentamente.
O Brasil não deve fugir a questão, mas só reforma da Previdência não basta, as dívidas com o governo devem ser pagas, por exemplo questões de impostos e Previdência discutidas na justiça. Sonegação, lavagem de dinheiro, corrupção, biocote por grupos de pressão levando o governo a negócios ruins com graves prejuízos, tudo deve ser discutido, aí sim, passar a conta a todos.