O ponto de referência da quarta revolução serão pĺataformas com ecossistema adequado a negócios ou empreendedorismo via relações entre empresas e governo e entre si, cabendo a governos o fomento do sistema devido a posse dos serviços essenciais. A Estônia como sinal de nação digital através de seu e-Estônia, integra cidadãos e residentes on-line através de identidades digitais emitidas pelo governo desburocratizando tornando acessíveis o cotidiano e negócios. A capacidade de estabelecer e gerir empresas online a partir de qualquer local é fator decisivo, no caso estoniano inclui 50.000 pessoas de mais de 150 países estabelecendo mais de 6.000 empresas. Incentivar formação e crescimento de ecossistemas de serviços trás ampla variedade de soluções, apoiando parceiros sobre oferta única e como serviços podem ser usados.
Neste ambiente abre espaço aos webinars (transmissão ao vivo de palestras por exemplo), mercado conjunto, relações públicas ou mesmo empresas formadoras de opinião, facilitando ao ecossistema eletrônico conexão uns com os outros e encontro de produtos e serviços à expansão das empresas, obviamente parcerias entre startups e agências governamentais. A Parceria serviços eletrônicos e ambiente de negócios é o primeiro acionista em busca de estabelecimento no mercado de serviço oferecendo singularidade e utilidade à vida comunitária. Abre-se aí uma gama de opções entre prestadores de serviços, desde jurídicos ou contábeis a tributários em diferentes áreas e locais à empresas de assinatura digital inseridas em portais de realocação e trabalho. Além dos serviços Financeiros/Fintechs cujo início se dá na abertura de conta comercial, em banco ou startup, com soluções de negócios adequadas à empreendedores independentes como abertura remota de contas, multi-moedas, recursos de pagamentos internacionais, etc. Segue na lista startup de seguro individual ou coletivo, trabalho remoto via consultores e empresas de software, pela dificuldade de navegação em escala nas existentes como Nomad Jobs e Upwork. Estabelecimentos de Co-working (compartilhamento e espaço de trabalho) e incubação de negócios via fornecedores de rede de espaços flexíveis adequados a empresários em trânsito.
Moral da Nota: a Estônia modificou a lei para garantir que as empresas nacionais tenham liberdade de conduzir todos os seus negócios bancários, usando qualquer instituição de crédito ou pagamento em toda a Área Econômica Européia. Deu mais liberdade de escolha aos residentes eletrônicos e reconheceu o importante papel que parceiros podem oferecer às empresas de dentro e fora do país.
Em tempo: a implantação do e-estônia os colocou como nação digital. Somos um país continental com serviços basicamente manuais necessitando introdução na quarta revolução, como uma plataforma governamental talvez do BNDES com stabelcoin atrelada ao ouro, iniciando pelo oferecimento de identidade e assinatura digital dando escala a serviços estagnados na economia oficial. Lembrando que o que não possui regulamentação nem sempre é ilegal, muito pelo contrário, pode ser mais saudável do que o que está fortemente regulamentado.