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domingo, 16 de dezembro de 2018

Yellow river

O rio Amarelo é o sexto rio mais longo do planeta com 5464 kms, ostentando o título em ser um dos mais poluídos, que nos últimos 20 anos "secou" várias vezes. Dois terços de seu fluxo são inutilizados ao consumo e grande parte da bacia é afetada por contaminação de águas subterrâneas e superficiais. A China é parceira da comunidade científica européia hospedada pelo programa PI-RURAL de segurança alimentar e água, incluído no Plattform Chine-Europe Water Plattform (CEWP), criado em 2012, que levou uma equipe da Universidade de Córdoba à região da Mongólia Interior.
A equipe da Universidade de Córdoba, WEARE, "Água, Economia Ambiental e Agrícola de Recursos Econômicos, busca compreender políticas de gestão da água que levaram o Rio Amarelo à situação atual em importante área agrícola chinesa. O grupo liderado pelo Instituto Geológico Real da Dinamarca, Universidade de Aarhus e técnicos da bacia do Rio Amarelo do Ministério de Recursos Hídricos da China, deu partida a obras que serão concluídas em 2021 e com orçamento próximo de um milhão de euros. Europeus, chineses, mais de 50 pesquisadores, técnicos e gerentes administrativos visitam as diferentes áreas de estudo. A Universidade de Córdoba coleta dados nos campos de trigo, milho e girassol, área irrigável de 600 mil hectares, modernizada para alocar Economias de água para uso industrial e urbano conhecido como 'transferência de direitos.' A equipe da WEARE transferirá sua experiência de economia da água à China, partícipe da concepção de planos hidrológicos de rios como o Guadalquivir, Douro e Tejo. 
Moral da Nota: o grau de contaminação das bacias fluviais no mundo inteiro, compromete a segurança hídrica das futuras gerações. Entre nós, sua recuperação decerto criará empregos na base municipalista perdidos na ponta tecnológica. Será uma condição muito dífícil a recuperação em escala na velha política do orçamento centralizado, clientelista, ou mesmo via emendas parlamentares. Urge aproveitar a janela de oportunidade tecnológica criando consórcios de recuperação das bacias fluviais, em que municípios banhados pelo rios em questão identificam os pontos de contaminação residencial e industrial propondo as soluções em questão. Certamente não ficariam fora órgãos técnicos e universidades, ao lado da nova economia digital parceira da tecnologia blockchain e da moeda virtual estável alavancando a questão, criando empregos, inovando e nos colocando no radar da quarta revolução industrial.