A Estônia está inserida no conceito de sociedade digital tendo como carro chefe a plataforma e-residência, envolvendo usuários além fronteiras permitindo solicitação de um cartão de identidade digital, acessando assim, serviços eletrônicos da plataforma. Dela fazem parte residentes eletrônicos, agências governamentais, bancos, provedores privados de serviços empresariais, trabalhadrores da supervisão bancária e financeira, agentes de aplicação da lei e atividades de segurança. Lançado como uma startup do governo em modo beta, composto por abordagem enxuta de usuários reais que pretendam um cartão de identidade digital. Agora partem para o e-residency 2.0 uma evolução da plataforma e-residency, desenvolvida entre setores público e privado. Buscam empoderamento, inclusão, legitimidade e transparência em ambiente de negócios baseado na confiança que usuários precisam para operar a localização das empresas. Para o tamanho do país, a plataforma possui mais de 40 mil residentes eletrônicos de 150 países, tendo sido criadas no programa mais de 5 mil empresas conscientes que o e-Residency é um empreendimento comercial e os estonianos acionistas.
Análise de impacto econômico elaborada pela Deloitte estimou que os e-residentes contribuíram com 14,4 milhões de euros ao estado e a economia da Estônia até o momento, será de 1,84 bilhão de euros até 2025 com base no crescimento da população residente. Além do que, residentes eletrônicos pagam impostos diretos, conduzem negócios com outras empresas, investem na Estônia ou simplesmente viajam a negócios ou passeio. A tributação paga pelos e-residentes é mais simples de coletar e analisar. Já pagaram em três anos 7,8 milhões de euros apenas com taxação direta, para um país talvez menor que Sergipe ou um papulação semelhante a do Amapá. Explicam que é de responsabilidade do setor privado gerenciar seus riscos na escolha dos clientes, sendo que agências governamentais trabalham com órgãos competentes para garantir que os e-residentes estejam cumprindo as regras estabelecidas.
Moral da Nota: a qualidade dos serviços e o ambiente dos negócios são mola mestra e explicam que o país não está apenas digitalizando serviços offline, adquiriu a capacidade de criar serviços a partir da perspectiva digital, priorizando necessidades do usuário e não as dos administradores. Quer dizer, o desenvolvimento dos serviços eletrônicos está em linha com outras formas de infraestrutura, ao lado de ecosssistema privado incentivando empresas a agregar valor em torno dos serviços eltrônicos.
Em tempo: este exemplo teria alguma contribuição aos serviços ambientais inertes por aqui, longe do orçamento e prioridades, ao lado de moeda digital dando ganho em escala na mitigação e resiliência ambiental, além de mercado à inciativa privada e pessoas físicas prestadoras de serviços.