Depois da explosão do viagra e impulsionada pela recente liberação em vários estados americanos, cresce entre idosos a tendência da febre da maconha. Despertam interesse em casas de repouso buscando uso medicinal no tratamento de uma gama de patologias desde artrites a neuropatias, dores crônicas, insônia, tudo em busca de qualidade de vida ou evitar os efeitos colateriais medicamentosos, incluindo aí, derivados do ópio.
Caso continue, a tendência deverá superar os mais novos no consumo onde se registrou um aumento de 250% entre 2006 /2013 em maiores de 65 anos ou 71% entre 2006/2016 entre maiores de 50 anos, segundo Pesquisa de Uso de Drogas e Saúde ou NSDUH. Na Califórnia seu uso recreativo é legal tornando-se o maior mercado nacional, esperando-se que chegue em 2020 ao valor de 6.5 bilhões de dólares.
Moral da Nota: Beverly Potter autor de 'Cannabis para Idosos' busca entender este novo mercado, alertando que seu uso é ilegal a nível federal. Diz que o uso sob forma de tinturas, sprays, produtos comestíveis como biscoitos ou gomas além dos tópicos cremes e óleos, os efeitos variam conforme o produto muito porque há pouca pesquisa médica a respeito. Acredita na cannabis como alternativa aos analgésicos tradicionais e medicamentos para dormir talvez pensando na outra febre americana, aquela dos opióides.