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domingo, 26 de abril de 2020

Transformação Urbana e Marinha

A Refforestt, ONG indiana que visa cidades e comunidades verdes, trabalha no cultivo de florestas urbanas transformando cidades através da técnica de plantio de alta densidade, sistema desenvolvido para linha de montagem automotiva "gerando lista que diz quantos números de cada espécie devem ser plantados em uma sequência e qual sequência deve ser". Em Nova Délhi, na luta contra poluição do ar, a Refforestt trabalha para aumentar os espaços verdes na cidade impulsionando meio ambiente. Em Bangalore, capital de Karnataka no sul da Índia, consequente grande número de empresas de TI, emprega a técnica de plantio de alta densidade. Através da Afforestt, empresa social com fins lucrativos criada em 2011, a técnica Miyawaki que recebeu o nome da botânica japonesa Akira Miyawaki, usa metodologia que enfatiza importância do plantio de alta densidade e espécies nativas. A Afforest trabalhou em 10 países e 44 cidades combinando a técnica Miyawaki com o chamado Heijunka, sistema usado pelas empresas para reduzir desperdício aumentando eficiência. A Toyota emprega o sistema Heijunka em suas instalações, traduzindo em "nivelamento da produção", montando mistura de modelos por lote em vez de um tipo de veículo e garantindo "estoque de produto proporcional à variabilidade na demanda".
Na ideia convservacionista um grupo de 150 investigadores alertou à necessidade de preservação do genoma dos recursos marinhos, com potencial à aplicações biotecnológicas de interesse comercial atualmente ameaçados. O artigo "O genoma oceânico: conservação, uso justo, equitativo e sustentável dos recursos genéticos marinhos", informa que o trabalho serve de base à conferência 'online' no 'site' do World Resources Institute, respondendo questões relevantes sobre o tema "Genoma Oceânico: desafios e oportunidades". O excesso de exploração, segundo pesquisadores, acarreta perda e degradação de habitats enquanto poluição e impacto das alterações climáticas ameaçam o genoma oceânico, que compreende recursos genéticos na biodiversidade marinha que os investigadores consideram com elevado potencial à aplicações biotecnológicas de interesse comercial. O genoma oceânico se refere "a vida do oceano, desde micróbios à baleias, básicamente o que está no ADN dos organismos têm valor na biodiversidade". A biodiversidade baseia-se "nas variações que existem a nível do ADN", sendo que as populações "variam entre elas porque têm diferenças no ADN" significando que "mais facilmente se adaptam às alterações ambientais". Peritos propõem áreas marinhas protegidas "que abranjam 30% dos oceanos" e apoio a "maior equidade na investigação e transferência de conhecimento genômico".
Moral da Nota: a 'Trees for Cities' do Reino Unido, organização beneficente que trabalha a nível nacional e internacional, plantou um milhão de árvores desde 1993. O projeto da Afforestt, destaca cenário de longo prazo em relação a custos e impacto ambiental na introdução de mais espaço verde em ambiente urbano.