A pandemia acelerou organizações investir em nuvem, desde serviços de processamento e armazenamento a aplicativos personalizados e bancos de dados. As tecnologias em nuvem se espalham em tempos de confinamento, trabalho remoto, distância social e depressão econômica, a custos controlados, flexibilidade, capacidade de computação e armazenamento sem propriedade com disponibilidade de ferramentas pré-pagas acessadas em qualquer lugar e de qualquer dispositivo. Estudo da Citrix avisa que 31% dos gerentes de TI relataram incorporar serviços de nuvem pública em resposta à COVID-19, enquanto 43% disseram que tinham as soluções em vigor antes da pandemia. Em 2018 a Citrix detectou que 55% não possuíam serviços na nuvem, metade considerava que não necessitava por conta de infraestrutura física suficiente. Empresas passaram de processos "físicos" à virtualidade de forma mista ou total que dependia do tipo de indústria que necessitava adequar operações. As cargas de trabalho das empresas relacionadas à capacidade de computação e armazenamento crescem pela necessidade de substituição tecnológica, benefícios financeiros, capacidade de pagamento pelo uso e elasticidade ou variabilidade no planejamento dos recursos computacionais.
A nuvem representa ecossistema complexo de fornecimento incluindo capacidade de processamento e armazenamento conhecida como infraestrutura como serviço ou IaaS, segmento que a Amazon Web Services, Google Cloud ou Microsoft Azure se localizam com aplicativos consumidos e pagos à medida que são utilizados ou software como serviço, SaaS, desde ERP a pacotes de escritório, passando por plataformas que utilizam databasis ou ferramentas de desenvolvimento ou plataformas como serviço, PaaS. As nuvens públicas são oferecidas por provedores de mercado conhecidos como hiperscalers e as nuvens privadas criadas por organizações formam o modelo que tende predominar ou nuvem híbrida. A nuvem híbrida é base da estratégia de gerenciamento de diferentes cargas de trabalho pela flexibilidade, integração, capacidade de redução de custos, nível de segurança e potencial de adaptação às necessidades específicas. Pesquisa da Red Hat Argentina indica que 63% dos líderes de TI têm infraestrutura de nuvem híbrida e 54% daqueles sem ela planejam incorporá-la nos próximos dois anos.
Moral da Nota: a máxima que o futuro será tecnológico e digital, segundo a Cloud Business da Microsoft Argentina, implica empresas de qualquer setor, tamanho e indústria investir em nuvem e tecnologia reciclando e treinando a força de trabalho. O caminho percorrido leva empresas tirar vantagem da fração do potencial das tecnologias que adquirem, levando anos para obter benefícios máximos. Existem alguns obstáculos a migração à nuvem que não são técnicos mas culturais, podendo ameaçar o sucesso a falta de alinhamento e comprometimento da liderança, falta de treinamento na organização e ausência de plano detalhado de quais cargas de trabalho serão movidas a curto, médio e longo prazo. Culturalmente, o perfil e origem da tecnologia vivenciada pelo modelo mental prevalecente em alguns setores de negócios, dados na nuvem continuam sendo prejuízo aos níveis de decisão.