Mostrando postagens com marcador #nuvem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #nuvem. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de abril de 2021

Negócios e nuvem

A pandemia acelerou organizações investir em nuvem, desde serviços de processamento e armazenamento a aplicativos personalizados e bancos de dados. As tecnologias em nuvem se espalham em tempos de confinamento, trabalho remoto, distância social e depressão econômica, a custos controlados, flexibilidade, capacidade de computação e armazenamento sem propriedade com disponibilidade de ferramentas pré-pagas acessadas em qualquer lugar e de qualquer dispositivo. Estudo da Citrix avisa que 31% dos gerentes de TI relataram incorporar serviços de nuvem pública em resposta à COVID-19, enquanto 43% disseram que tinham as soluções em vigor antes da pandemia. Em 2018 a Citrix detectou que 55% não possuíam serviços na nuvem, metade considerava que não necessitava por conta de infraestrutura física suficiente. Empresas passaram de processos "físicos" à virtualidade de forma mista ou total que dependia do tipo de indústria que necessitava adequar operações. As cargas de trabalho das empresas relacionadas à capacidade de computação e armazenamento crescem pela necessidade de substituição tecnológica, benefícios financeiros, capacidade de pagamento pelo uso e elasticidade ou variabilidade no planejamento dos recursos computacionais.

A nuvem representa ecossistema complexo de fornecimento incluindo capacidade de processamento e armazenamento conhecida como infraestrutura como serviço ou IaaS, segmento que a Amazon Web Services, Google Cloud ou Microsoft Azure se localizam com aplicativos consumidos e pagos à medida que são utilizados ou software como serviço, SaaS, desde ERP a pacotes de escritório, passando por plataformas que utilizam databasis ou ferramentas de desenvolvimento ou plataformas como serviço, PaaS. As nuvens públicas são oferecidas por provedores de mercado conhecidos como hiperscalers e as nuvens privadas criadas por organizações formam o modelo que tende predominar ou nuvem híbrida. A nuvem híbrida é base da estratégia de gerenciamento de diferentes cargas de trabalho pela flexibilidade, integração, capacidade de redução de custos, nível de segurança e potencial de adaptação às necessidades específicas. Pesquisa da Red Hat Argentina indica que 63% dos líderes de TI têm infraestrutura de nuvem híbrida e 54% daqueles sem ela planejam incorporá-la nos próximos dois anos.

Moral da Nota: a máxima que o futuro será tecnológico e digital, segundo a Cloud Business da Microsoft Argentina, implica empresas de qualquer setor, tamanho e indústria investir em nuvem e tecnologia reciclando e treinando a força de trabalho. O caminho percorrido leva empresas tirar vantagem da fração do potencial das tecnologias que adquirem, levando anos para obter benefícios máximos. Existem alguns obstáculos a migração à nuvem que não são técnicos mas culturais, podendo ameaçar o sucesso a falta de alinhamento e comprometimento da liderança, falta de treinamento na organização e ausência de plano detalhado de quais cargas de trabalho serão movidas a curto, médio e longo prazo. Culturalmente, o perfil e origem da tecnologia vivenciada pelo modelo mental prevalecente em alguns setores de negócios, dados na nuvem continuam sendo prejuízo aos níveis de decisão.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Nuvem e blockchain

Várias organizações estão criando consórcios e implementando redes blockchain, interagindo e formando grupos de três ou quatro participantes agilizando processos existentes. Dentre as corporações estão operadoras de telecomunicações facilitando acordos entre si ou serviços de streaming de música e remunerando gravadoras mais rapidamente e com precisão. No entanto, os reguladores desempenham papel importante, como na Índia, a agência reguladora de telecomunicações local, TRAI, determinou utilização blockchain para evitar comunicação comercial não solicitada. A telefonia móvel pode optar por não receber chamadas de telemarketing e a blockchain gerencia informações às operadoras, provedores de conteúdo e reguladores. Por sua vez, a IBM trabalha com a TRAI e a Bharti Airtel na implementação comercial ajudando a operadora conter chamadas e mensagens indesejadas de anunciantes, auxiliará em portabilidade de número móvel, acordos de interconexão, simplificação da cadeia de suprimentos e acordos parceiros de conteúdo. Com isto, provedores de serviços alavancam neutralidade construindo ecossistemas no setor e melhorando proposta de valor através da blockchain, fornecendo plataformas estabelecidas, atendendo ao mercado ou empresas que atrapalham a concorrência e promovendo reflexão de startups no modo de funcionamento do setor.

Neste contexto setorial a nuvem é opção cada vez mais aceita por empresas da América Central, quanto mais comprometidas com a solução, mais custos reduzidos terão relacionados ao hardware. Em contrapartida, empresas centro-americanas adotam a solução de TI pela necessidades de redução de custos acarretando mudanças de sistema operacional e renovação de hardware por envelhecimento. Especialistas destacam primazia no processo de informar, convencer e demonstrar às empresas que o serviço funciona, é seguro, elevando padrões de execução dos processos na melhoria do negócio. Há na região, atraso na migração de empresas à nuvem cuja utilização de plataformas virtuais para gestão de organizações e suas operações se populariza há dez anos, com incerteza sobre a migração à nuvem e seus  benefícios. Migrar à nuvem significa não ter equipes sob cuidados de profissionais de tecnologia, que se concentrariam em questões como desenvolvimento de negócios ou novas estratégias comerciais. Vantagens de segurança como em caso de falha de um ou mais computadores, não afeta as informações. Emerge, por fim, a solução de nuvem elástica feita sob medida para empresas em termos de armazenamento, velocidade e processamento, permitindo adaptar características do equipamento rapidamente sem afetar o resto da operação.

Moral da Nota: o fundo europeu Horizon 2020, financia projetos blockchain melhorando a forma como informações e infraestrutura são compartilhadas entre empresas de telecomunicações. Tanto nas telecomunicações quanto na mídia, as organizações padrão do setor reunem seus membros visando definir como blockchain transforma seu setor. Nas telecomunicações, organizações como a GSMA, TWI GLF e Bridge Alliance defendem blockchain estabelecendo padrões comuns nos casos de uso mais imediatos como por exemplo, acordos de atacado e roaming. Na mídia, a AdLedger aproveita blockchain para remodelar a indústria de publicidade digital, no entanto, o ano 2021 será chave ao blockchain na indústria de Tecnologia, Mídia e Entretenimento com resultados do trabalho feito e mudanças na produção de consórcios.