O 'Gulf Today' informa que a Cox Logistics Group, empresa de logística, e a MVC Global, startup de tecnologia do Bahrein, lançam o armazém de logística SmartHub para melhorar distribuição de produtos farmacêuticos no Conselho de Cooperação do Golfo. A plataforma de logística blockchain fornecerá sensores Track & Trace e IoT integrados além do recurso SmartPass baseado em contratos inteligentes, garantindo conformidade com liberações alfandegárias, sendo que os usuários poderão utilizá-la para financiamento da cadeia de suprimentos e acordos de pagamentos internacionais. O SmartHub, segundo desenvolvedores, acelera e melhora a distribuição de produtos alimentícios e suprimentos médicos reduzindo tempo gasto em papelada, administração e burocracia.
Entre nós, o portal 'Diário do Rio' informa que o projeto de recuperação urbanística da orla do Rio de Janeiro, Recicla Orla, adota blockchain diminuindo impacto na produção de resíduos no litoral carioca. A blockchain em três meses coletou 70 toneladas de resíduos sólidos recicláveis, mais de 10 toneladas de plástico, 23 de papéis e 24 de vidro. O descarte correto em iniciativas de reciclagem, segundo desenvolvedores, resultaria na economia da emissão de 20 toneladas de produção de resíduos além do impacto social na produção de empregos. A iniciativa é da concessionária que administra os quiosques nas praias do Rio, decorrente a alta produção de lixo reclável, e o consequente impacto ambiental na gestão dos resíduos do entorno aos quiosques. O Recicla Orla usa blockchain desenvolvida pela Polen, startup de aplicações de logística reversa na preservação ambiental via tecnologia, explicando que "os resíduos são coletados, selecionados e direcionados à reciclagem, retornando a indústria que manufatura o material. Os dados do processo são registrados na blockchain e utilizados pelas empresas na comprovação do processo da logística reversa de suas embalagens pós-consumo, cumprindo legislação em vigor”. A concessionária Orla Rio, pensa desenvolver soluções no processo de descarte e coleta, diminuindo impacto ambiental, alavancando a logística reversa de todo o processo.
Moral da Nota: no setor de cadeia de suprimentos, as principais empresas do mundo aplicam blockchain melhorando seus processos internos. A Cos, subsidiária da marca de moda H&M, é parceira blockchain da VeChain para fornecer dados de rastreamento da cadeia de suprimentos aos clientes. O Conselho de Óleo de Palma da Malásia e a BloomBloc, startup blockchain, desenvolveram aplicativo blockchain que permite usuários rastrear o óleo de palma em toda a cadeia de suprimentos registrando cada árvore e suas informações associadas. Quanto ao papel da blockchain na reciclagem e logística reversa, iniciativas de preservação ambiental em cidades inteligentes avançam no Brasil San Marino e Camboja por exemplo, tendo amplo espaço de desenvolvimento como solução à reconstrução econômica pós pandemia.