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segunda-feira, 2 de março de 2020

Blockchain automotivo e naval

Soluções blockchain no setor marítimo estão em processo de ganho de escala com a blockchain Tradelens da IBM, simplificando operações, rastreando remessas e informações entre portos. Mais de 50 portos e terminais latino americanos participam da TradeLens, com 11 pontos do Brasil inseridos na rede, ou, compartilhando dados, como Manaus, Fortaleza, Salvador, Vitória e Rio de Janeiro. O BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, avalia que quase 90% no volume do comércio mundial passa por terminal portuário. A CEPAL, Comissão Econômica para América Latina e Caribe, avisa que portos de contêineres latino-americanos, apresentam atividade superior a 53 milhões de TEUS, 1,06 bilhões de pés ou 10% da produção mundial. Santos, um dos maiores da América Latina, se estende por três municípios de São Paulo concentrando dois terços do PIB nacional e um terço das bolsas comerciais brasileiras. Integrou ao TradeLens gerando atividade sobre 1,6 milhões de TEUs ou 32 milhões de pés, que em 2019 opera com visibilidade total em corredores navais, acesso em tempo real a informação para melhor planejamento do terminal.
No setor automotivo o desenvolvimento de sistemas parece em processo de ganho de escala como o das montadoras, BMW, General Motors, Ford, Renault e Honda que testam na blockchain nos EUA, sistema de identificação e pagamento automotivo buscando autossuficiência e IDs digitais. O Nikkei Asian Review, avisa que a parceria testa o sistema de identificação desenvolvido pela Mobility Open Blockchain Initiative, Iniciativa de Mobilidade Aberta em Cadeia, projeto ID digital, vinculados à propriedade, histórico de serviço e carteira permitindo pagamento automático de taxas sem hardware especializado. O sistema será aplicado em veículos elétricos conectados para que pedágios, compras de manutenção e paradas de descanso, registradas e pagas automaticamente quando o veículo é conectado para carregar a bateria.
Moral da Nota: a Daimler AG, empresa matriz da Mercedes-Benz, e Durr AG, empresa de engenharia mecânica, realizam transação piloto de financiamento comercial Marco Polo, empresa de software blockchain R3, além de teste de pagamentos blockcahin com caminhões em parceria com o banco de Frankfurt e o Commerzbank. A indiana Tata Motors integra blockchain nos processos internos incluindo mercado de estacionamento, algoritmo de previsão de demanda e monitoramento em tempo real da qualidade do combustível. A Blockchain atribui IDs digitais a automóveis individuais vinculados a informações como histórico de propriedade e serviço, cobrindo vida útil do veículo e taxas pagas automaticamente pelo proprietário. A indústria automobilística trabalha em serviços de moeda digital, como Honda e a GM pesquisando redes inteligentes blockchain de mobilidade, compensando proprietários de veículos elétricos em moeda digital pela alimentação de energia na rede durante interrupção. No entanto, algumas iniciativas blockchain ficam aquém da expecttiva e objetivos iniciais como da startup de transporte blockchain 300cubits, que suspendeu operações de seu módulo de reserva e do token TEU consequente ao baixo volume de transações.