sábado, 11 de maio de 2024

Armazenamento descentralizado

A World Wide Web embora rede global, permanece centralizada em termos de armazenamento de dados cujos servidores, físicos ou virtuais, estão alojados em grandes farms de servidores ou plataformas em nuvem, normalmente de propriedade de uma única empresa e, para acessar informações nesses servidores, o usuário deve estabelecer conexão Hypertext Transfer Protocol, HTTP, ou Hypertext Transfer Protocol Secure, HTTPS, com o servidor específico que serve como ponto centralizado à recuperação de dados. O HTTP, principal meio de transferência de arquivos pela Internet, tem desvantagens e funciona de modo eficaz para arquivos pequenos devido o custo-benefício insuficiente na exploração de técnicas inovadoras de distribuição de arquivos, enquanto isso, desafios surgem  incluindo transmissão de conjuntos de dados do tamanho de petabytes, gerenciamento de fluxos de mídia em tempo real de alto volume e garantia da permanência dos arquivos, essencialmente, cada questão se resume à necessidade de disponibilidade e acomodação de arquivos maiores de modo descentralizado. Técnicas, incluindo servidores espelho e redes de entrega de conteúdo, distribuem conteúdo de um servidor de “origem” aos consumidores, armazenando conteúdo perto dos usuários finais, no entanto, é fundamental lembrar que, apesar destas medidas, existem áreas onde os arquivos podem ser acessados. Redes de armazenamento descentralizadas são cada vez mais populares comparadas às centralizadas convencionais, como AWS, Google e Microsoft, cuja razão principal da mudança é o baixo custo das operações e segurança, sendo plataformas de armazenamento descentralizadas mais destacadas a Filecoin, Siacoin, Bititorent e Storj e, entre essas plataformas, a Storj desenvolveu solução escalonável chamada Storj NEXT com soluções descentralizadas escalonáveis à empresas Web2 e Web3 iguais, centrada na criação de comunidades, ao passo que a última atualização introduz modelo econômico que permite participação mais ampla no ecossistema Storj.

Trata-se de sistema descentralizado de armazenamento distribuído de objetos que mantém a informação cifrada enquanto o armazenamento é baseado na blockchain de bitcoin e no protocolo peer-to-peer para oferecer armazenamento em nuvem seguro e eficiente utilizando armazenamento em ordenadores com ajuda do cifrado e blockchain dividindo dados carregados em frações menores distribuidos pela rede à que nenhuma empresa possa acessá-los carregados. A plataforma de armazenamento descentralizado introduz função de armazenamento perpétuo habilitada por criptomoedas, na qual direções de dinheiro dedicadas às contas Storj desbloqueiam o armazenamento perpétuo via pagamentos de contratos inteligentes Ethereum com STORJ enquanto a função permite que participantes da rede sejam recompensados ​​por depositar STORJ, token fungível na Ethereum utilizado na rede Storj. O novo modelo se adaptará às necessidades de armazenamento tanto dos operadores de nós como dos operadores de satélite independentes, sendo que a Storj afirma que sua última atualização de empresas permitirá que Web2 e Web3 reduzam custos da nuvem sem sacrificar confiabilidade ou rendimento, já que a última atualização permitirá staking de operadores de nós e satélites dando passo a ingressos passivos aos participantes na rede. Para operadores de nós que desejam ir além de operar nós para operar rede de armazenamento, a plataforma adiciona capacidades com código, dados de teste e etc, permitindo que empresas operem redes de armazenamento distribuídas em nível global sem centros de dados intensivos em capital e energia, denominado modelo de satélite comunitário, com a Storj afirmando que soluções descentralizadas são cada vez mais populares entre empresas Web2 em meio a custo crescente dos servidores de armazenamento, quando a Storj passou de 13 mil  à 20 mil nós, multiplicado por 40 o uso da rede.

Mora da Nota: tendências tecnológicas marcam o mercado e, segundo a Diretora Geral de Aplicações da Cisco Google Cloud, incrementa esforços sobre blockchain para lançar equipamento de ativos digitais enquanto 1 de cada 5 titulares europeus de criptomoedas são mulheres, aumentando investimentos na América Latina graças às fintech. A mudança tecnológica é iterativa e em contínuo desenvolvimento e, em primeiro lugar a demanda por produtos e serviços digitais está em alta porque  tende a converter empresas em objetivo cibernético “cada vez mais esquemas de phishing, ransomware e defesas mal gerenciadas" com “desenvolvedores disponibilizando melhor suporte de ferramentas para acelerar criação, segurança e gerenciamento de aplicativos intuitivos à experiências digitais excepcionais” e “à medida que nos preparamos ao mundo científico com distribuição quântica de chaves, QKD, se estenderá em atualizações de centros de dados, automóveis autônomos e dispositivos de consumo como telefones”. O aumento das interações online entre empresas e clientes, com sucesso cada vez mais conectado às experiências digitais, enquanto a "experiência" do cliente e do usuário serão um dos indicadores chave de desempenho que trata de orientar empresas para obter melhores resultados na economia digital, sendo problema importante de supervisã o excesso de dados em contexto empresaria e, para tanto, o esperado é a correlação de supervisão e visibilidade das aplicações com resultados empresariais. A tecnologia será convertida na principal norma de código aberto à observação dos dados e o mapa distribuído será fundamental na avaliação da experiência completa e integral das aplicações, ao passo que “veremos adoção crescente de marcos de desenvolvimento de aplicativos Edge repletos de APIs de gerenciamento de dados, conformidade e segurança, junto com cadeias de ferramentas AI/ML”.