O governo da Nigéria implementou regulamentações que fomentam integração generalizada da política blockchain aprovada no país, com interesse no ecossistema blockchain e fintech, sendo que a Política Nacional Blockchain tem como objetivo lograr crescimento econômico, criação de emprego e inclusão financeira. O presidente da SiBAN, Associação de Stakeholders Blockchain da Nigéria, explicou na Agência Nacional de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação e Stakeholders in Blockchain Technology Association of Nigeria Stakeholders' Policy Dialogue em Lagos da necessidade de estabelecer marco regulatório progressista para acelerar incorporação da tecnologia em setores da economia. Movimento que segue firma da Política Nacional Blockchain com o presidente da SIBAN esclarecendo que a Nigéria está equipada para implementar blockchain, sendo que a SIBAN é associação de atores da indústria blockchain e ativos digitais que serve como autorregulador à panorama de ativos digitais mais amigável na Nigéria.
Desde o lançamento da política nacional blockchain em maio de 2023 pelo Diretor Geral da Agência Nacional de Desenvolvimento de Tecnologias de Informação, o potencial da tecnologia é de grande alcance, sendo que o documento de política blockchain afirma que a tecnologia tem potencial de impulsionar crescimento econômico, fomentar criação de emprego e abordar inclusão financeira, mostrando que "é a primeira vez que temos casa cheia de atores da indústria, reguladores e operadores listados à adoção completa e, a política blockchain posiciona a Nigéria como pioneira no panorama da economia digital do continente, se for completamente implementada." Avanços tecnológicos impulsionam países e posicionam a Nigéria como competidor no cenário global de forte retorno cuja viagem à integração blockchain na corrente principal da Nigéria não é simplesmente iniciativa governamental, mas colaboração pela determinação coletiva dos interessadas em posicionar o país como líder global. O Conselho Executivo Federal nigeriano aprovou a política nacional sobre blockchain para ajudar desenvolver marco normativo que regula adoção da tecnologia, sendo que a Nigéria, uma das nações mais curiosas do mundo sobre criptomoedas como bitcoin, aprovou política nacional blockchain em maio de 2023 em resposta a memorando apresentado pelo Ministro de Comunicações e Economia Digital. O Ministério Federal de Comunicações e Economia Digital, FMCDE, citou relatório da Price waterhouse Coopers, PwC, que previu adoção generalizada blockchain em indústria contribuindo ambientalmente com US$ 1,76 bilhão ao PIB mundial para 2030, 1,4% do PIB mundial, sendo que a FMCDE elaborou política sobre blockchain através de consultas aos setores público e privado, em nome do governo federal, em linha com o 7º pilar da política e estratégia nacional de economia digital centrada na sociedade digital e tecnologias emergentes. A estratégia de adoção blockchain, publicado 2020, afirma que a tecnologia e a razão descentralizada "facilitaria o desenvolvimento da economia digital nigeriana" estabelecendo economia em blockchain que facilite transações seguras, troca de dados e troca de valor entre particulares, empresas e governo esperando-se que a aplicação tenha impacto favorável nos setores público e privado. A adoção blockchain inclui iniciativas direcionadas para estabelecer consórcio blockchain na Nigéria, reforçar marco normativo e jurídico, promover identidade digital, criar programas de incentivos empresariais à blockchain, fomentar alfabetização digital e consciência sobre blockchain estabelecendo sandbox nacional para testes e pilotos, apesar desta nova política, transações com criptomoedas continuam ilegais no país.
Moral da Nota: no Quênia, carros eléctricos conduzem revolução silenciosa em Nairobi, em que pelo menos 2 startups de mobilidade procuram fazer incursões no mercado de transportes da cidade com alternativas modernas e sustentáveis aos omnipresentes matatus, microônibus privados de Nairobi, que produz 90% da eletricidade a partir de fontes renováveis principalmente energia geotérmica e hidroelétrica com capacidade de rede excedentária, importando combustíveis petrolíferos e, se a energia limpa pudesse ser canalizada ao setor dos transportes, ajudaria a melhorar sua situação. Lar de mais de 5 milhões de pessoas, Nairobi e os matatus, minicarros privados e táxis partilhados, “são fundamentais à forma como pessoas se deslocam”, com o diretor do programa para África no Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento esclarecendo que “na cidade, temos 40% das viagens em transporte público.” O CEO e co fundador da BasiGo, startup de mobilidade que busca eletrificar os ônibus com o fabricante sueco-queniano de veículos elétricos Roam de olho no setor de transporte de massa de Nairóbi, lançando frotas que marcam o início de novo capítulo à cultura matatu da cidade, sendo que a BasiGo importou 2 ônibus de 25 lugares da chinesa de veículos elétricos BYD e iniciou esquema piloto em março de 2022 operando em rota fixa em Dandora, bairro no leste de Nairóbi, afirmando que os 2 ônibus transportaram 175 mil passageiros dirigindo mais de 135 mil kms até o momento, sendo que o “mais notável é que, durante esse tempo, tiveram menos de 2 dias de inatividade técnica”. A chegada de mais 15 ônibus importados em kits e construídos na cidade costeira de Mombaça, criando empregos e reduzindo impostos, sendo que a empresa planeja ter 100 ônibus elétricos na estrada até o fins de 2023 e a BasiGo vende diretamente aos operadores privados de Nairobi através de esquema de “pague conforme conduz” podendo comprar um ônibus elétrico BYD por custo inicial semelhante ao de um ônibus a diesel. Como parte do acordo, motoristas recebem serviços e manutenção dos ônibus, além de cobrança gratuita com infraestrutura de carregamento que utiliza rede nacional implantada ao longo de rotas movimentadas em estações onde param a noite, sendo que os ônibus da BasiGo têm autonomia de 250 kms e recarregam em 4 horas, segundo o modelo da empresa, a BasiGo mantém propriedade da bateria, 40-50% do valor do veículo”, que significa que após 8 anos ou 600 mil kms é substituída e a velha recebe 2ª vida em aplicação não veicular ou é reciclada. O Roam Move é ônibus menor projetado para competir com o tradicional mercado matatu custando 0,16 dólares por km, em comparação aos 0,40 a 0,48 dólares por equivalente a diesel e, através de financiamento motoristas recuperam o custo do veículo em 4 a 5 anos. O BasiGo e Roam estão mirando além de Nairobi e Quênia sendo que "este modelo de eletrificação escalável do sistema de transporte público à outros mercados” como Ruanda, Uganda, Tanzânia e Etiópia, países potenciais à expansão do BasiGo, sendo que a Roam afirma que procura concursos ao Roam Rapid na África Oriental planejando implementar na região no final de 2024.