sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Entre nós

Após La Niña de três anos, parece que caminhamos ao que poderia ser  evento El Niño com consequências mundiais, sendo que este El Niño pode ser moderado com meteorologistas e funcionários de emergências se preparando à possíveis inundações e secas, ou, possibilidade que as temperaturas atinjam recordes com a OMS alertando que o novo El Niño alimenta propagação de doenças transmitidas por mosquitos como zika e chikungunya, decorrente ao padrão de águas quentes do oceano implicado em grave surto de dengue no Peru.

Evento que se repete a cada 2 a 7 anos, ventos alísios diminuem acima do Oceano Pacífico tropical permitindo que águas mais quentes viajem a leste através do Pacífico equatorial, ao passo que a NOAA declarou El Niño e espera-se que se fortaleça nos próximos meses enquanto outras agências meteorológicas ainda não declararam oficialmente, porque dependem de índices para definir seu início mas  disseram que deve começar em breve e o  Bureau of Meteorology da Austrália, por exemplo, emitiu alerta que o El Niño provavelmente se desenvolveria. As condições do El Niño surgiram apenas alguns meses após seu padrão oposto, La Niña, diminuir nos meses de 2023 durando raros 3 anos e até agora, o nascente El Niño parece ser moderado a forte, com base em quanto aquecimento observado nas águas do Pacífico tropical centro-leste empurrando temperaturas para recordes ou quase recordes em 2024. Autoridades se preparam para impactos, incluindo seca na Austrália e partes do sudeste da Ásia, aumento das chuvas no Chifre da África e Ásia Central inundando terras agrícolas, reduzindo produção, ao passo qua a seca prejudica colheitas e, a Indonésia,  deve experimentar condições mais secas que o normal, com o governo assinando acordo com a Índia para  importar arroz em caso de emergência, enquanto nas costas do Peru e Equador trouxe chuvas à região no início de 2023,  inundações com chuvas de ciclone tropical  permitindo que mosquitos reproduzissem e transmitissem  viroses, incluindo a dengue e chikungunya, em observação no sudeste da Ásia e leste da África, onde se associam a surtos de febre do Vale do Rift e outras doenças. 

Moral da Nota: política federal no Canadá  há muito esperada entra em ação visando reduzir quantidade de poluição de carros e caminhões, enquanto tenta manter os preços acessíveis na bomba, sendo que propostas por regulamentos de combustível limpo vieram em 2016 enfrentando atrasos e revisões ao longo do caminho, no entanto, não haverá muita mudança nos preços da bomba no país a partir de 1º de julho, dizem especialistas, embora haja aumento notável nos próximos anos. Nesta conta, entra impostos provinciais e federais existentes sobre o combustível que atrairão mais motoristas aos veículos elétricos, chamando atenção o fato que a indústria gosta da política porque o governo federal não está exigindo método específico para reduzir a poluição do setor de transporte, mas, em vez disso, deixa que as empresas escolham como desejam cumprir. As empresas precisam atingir metas de redução de emissões de carbono a cada ano ganhando créditos por melhorias nas instalações de produção como a construção de uma instalação de captura e armazenamento de carbono em uma refinaria, diminuindo intensidade de carbono do combustível real, adicionando mais etanol, por exemplo, e oferecendo carregamento de veículos elétricos e abastecimento de veículos a hidrogênio, além de sistema de negociação de crédito que permite gastarem dinheiro para cumprir. À medida que os requisitos de combustível limpo aumentam, aumentam os preços na bomba, pois as empresas de combustível enfrentam despesas mais altas como a compra de mais biocombustíveis e,  até 2030, com o Escritório de Orçamento Parlamentar prevendo aumento de preço de 17 centavos de dólar por litro. O Canadá estima aumento de preço nas bombas até 2030 entre 6 e 13 centavos de dólar por litro de gasolina, além dos 37 centavos que o imposto de carbono adicionaria a um litro de gasolina até 2030, bem como outros impostos federais e provinciais cobrados na compra de gasolina e diesel. O foco do governo em reduzir a intensidade de carbono considera como as emissões do setor de transporte aumentaram 16% desde 2005, sendo que no geral, as emissões do cano de descarga dos carros, caminhões, SUVs e veículos de carga são obstáculo ao Canadá atingir metas climáticas, sendo que o setor de transporte é 2ª  maior fonte de emissões no país, atrás do setor de petróleo e gás, respondendo por 25% do total de emissões.

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