O Sistema de Retorno e Recompensa, SDR, na Espanha, assumiu a liderança e deu passo ao futuro com a implementação do aplicativo RECICLOS em proposta da Ecoembes buscando unir tecnologia e reciclagem de latas e garrafas plásticas em embalagens e máquinas amarelas, procurando não só promover a reciclagem mas premiar o cidadão no compromisso com o meio ambiente. O aplicativo RECICLOS é gratuito disponível à dispositivos iOS e Android funcionando em cinco etapas, após a digitalização do código de barras de latas e garrafas plásticas de bebidas que se deseja reciclar, o recipiente é depositado em local ou máquina amarela e trocado por incentivos sustentáveis ou sociais. A RECICLOS promove reciclagem e circularidade das embalagens, além de mobilidade sustentável e apoio a projeto de cunho social ou ambiental e, dentre os incentivos obtidos estão a participação em sorteios de patinetes ou bicicletas elétricas, oportunidade de apoiar projetos locais e doações a ONGs. Como exemplos, na cidade de Sevilha, moradores colaboram com o Banco Alimentar vja RECICLOS, Valls, os habitantes usam suas RECICLAS para doar material sanitário à famílias em risco de exclusão, Bullas, na Região de Múrcia, os residentes contribuem com as suas RECICLAS para cuidar de zonas verdes, antes, antigo aterro sanitário, Getafe, vizinhos ajudam com a RECICLAGEM o plantio de árvores em áreas próximas a escolas. Inseridos na inovação e sustentabilidade, a RECICLOS implementa anel equipado com tecnologia em contêineres de Sant Boi de Llobregat que permitirá identificar recipientes, frequência e locais que são reciclados, buscando converter embalagens amarelas de RECICLAGEM em dispositivos inteligentes, adaptando-se aos hábitos do cidadão e tornando o processo de reciclagem mais fácil. A RECYCLES promove economia circular, na qual produtos não são jogados fora ao final de sua vida útil, mas, reciclados e usados para criar produtos promovendo vida menos dependente da produção constante de novos bens.
A Índia busca equilíbrar entre aspirações de tornar país desenvolvido e garantir compromissos com a COP26 ao lidar com as mudanças climáticas, sendo que nas últimas décadas, a maioria das cidades indianas vive forte aumento da população Inserida em economia de US$ 3 trilhões passando por urbanização sem precedentes, grande parte da população se mudando aos centros urbanos transformando o país num dos principais emissores de CO2. Na COP26 se comprometeu reduzir emissões de carbono a zero líquido até 2070 estabelecendo meta para aproveitar metade das demandas de energia de recursos renováveis e reduzir para um bilhão de toneladas de emissões de carbono até 2030, compromissos ambiciosos ante aspirações de ingressar no clube das nações desenvolvidas, sendo desenvolvimento econômico sinônimo de urbanização e, na maioria dos casos, deu lugar a questões como emissões de gases efeito estufa e desmatamento. Nas últimas décadas, a maioria das cidades indianas respondeu ao aumento da população com modelos de planejamento ocidentais em partes que não respondem ao contexto, com expansão descontrolada e dependência de veículos pessoais. O aumento das distâncias de viagem, congestionamento do tráfego, poluição ambiental, pressão contínua sobre recursos naturais e agravamento das desigualdades afetam negativamente o bem-estar dos cidadãos e a saúde geral das cidades. Segundo a ONU cidades contribuem com mais de 70% das emissões globais de gases efeito estufa, dos quais, a indústria da construção tem participação de 40% e, para gerar eletricidade à vilas e cidades, a Índia recebe energia de recursos não renováveis como o carvão. Empreendimentos orientados para o transporte público são bairros compactos, caminháveis e de uso misto, conectados a outras partes da cidade com ajuda de redes de trânsito de alta velocidade, além de ciclistas e pedestres acessando rede de corredores através de terminais estratégicos e bem posicionados. O Bus Rapid Transit System, BRTS, de Curitiba, é modelo de Desenvolvimento Orientado ao Trânsito, com planejamento da cidade de acordo com os corredores de trânsito. O Metrô de Nova Delhi é exemplo bem-sucedido de Desenvolvimento Orientado ao Trânsito e gradualmente replicado em cidades Tier-1 e Tier-2 no país com base em modelo centrado nas pessoas e sensível ao ambiente.
Moral da Nota: preocupações entre consumidores dos Emirados Árabes Unidos incluem mudanças climáticas globais ou aquecimento global, custo dos cuidados de saúde, recessão e desemprego revelados em Estudo de Vida do Consumidor realizado pela GfK, líder no mercado e inteligência do consumidor. O estudo da GfK lança luz sobre prioridades em mudança de estilo de vida e expectativas de marcas e empresas, descobertas, trazendo implicações às empresas que operam na região. O chefe de marketing e inteligência do consumidor, MENA, GfK, avalia “incorporar recomendações acionáveis em estratégias, marcas e líderes alinhando ofertas em evolução aos consumidores dos EAU permitindo que se diferenciem no mercado, construam conexões com o público-alvo e impulsionem sucesso a longo prazo.” De acordo com o estudo, 27% dos entrevistados expressaram preocupação com o impacto da mudança climática global, destacando importância das questões ambientais na mente dos consumidores, 25% dos entrevistados citaram recessão e desemprego, refletindo necessidade de estabilidade econômica e segurança no emprego, 22 % identificaram o custo dos cuidados de saúde como questão premente, enfatizando a importância de serviços de saúde acessíveis e baratos. O estudo revelou informações sobre escolhas de estilo de vida dos consumidores dos EAU em que percentual significativo de 47% dos entrevistados relatou praticar exercícios diários ou frequentes para manter a forma física, descoberta, que sugere ênfase em saúde e bem-estar entre consumidores apresentando oportunidades às marcas nas indústrias fitness e bem-estar, 51% dos entrevistados indicaram fazer compras não relacionadas à mercearia pelo menos uma vez por semana, ressaltando a importância das experiências de varejo além das compras essenciais. O Consumer Life Study destacou que 33% dos entrevistados relataram assistir eventos esportivos ao vivo na TV ou por meio de serviços de streaming, aplicativos ou plataformas online diariamente ou com frequência, representando oportunidade às empresas dos setores de esportes e entretenimento se envolverem com consumidores por meio de plataformas digitais. Por fim, 31% expressaram preferência por comprar itens de segunda mão em vez de novos, 38% relataram mudar de marcas de renome para alternativas mais baratas, descobertas sugerindo tendência de consciência de custo e sustentabilidade entre consumidores dos EAU, incentivando considerar modelos de negócios mais alternativos e práticas ecológicas.