Desde o nascimento do Bitcoin em 2008, blockchain tem sido utilizada para registrar e armazenar dados de modo seguro, transparente e mais acessível, solucionando problemas e gerando valor à milhões de pessoas. A adoção parece mais clara nos últimos anos em regiões como América Latina, onde países compartilham problemas como inflação, trabalho informal e baixa bancarização, nesse contexto, é anunciado lançamento da 1ª blockchain colaborativa desenvolvida para latino-americanos, ou, LaChain. Trata-se de blockchain de primeira camada de baixo custo, construído, voltada ao desenvolvimento de casos de uso que atendam necessidades de indivíduos e instituições regionais, como pagamentos de varejo, liquidação de transações internacionais, remessas e DID, Sistemas de identidade Descentralizado. Anunciado pela Ripio no Modular, evento organizado pela empresa e realizado na Usina del Arte, com o CEO esclarecendo que “trabalha na plataforma Ethereum Virtual Machine, EVM, para realizar o projeto pensando na interconexão com plataformas de computação em áreas como DeFi, gaming, NFTickets e casos de uso que eventualmente sejam aplicados", A Num Finance e Ripio, mostram detalhes da blockchain latino-americana 'LaChain', na crença que “a América Latina é terreno fértil para desenvolver novo paradigma devido problemas históricos que tornam viável a criação de tecnologia como a LaChain”. O objetivo final do projeto é “criar ecossistema feito por latino-americanos à latino-americanos, que melhore finanças e ofereça experiências que os coloquem em destaque”.
Criado na plataforma Polygon Supernet, a LaChain foi desenvolvida e mantida por empresas da indústria blockchain latino americana, como Ripio, SenseiNode, Num Finance, Cedalio e Buenbit, esclarecendo que "blockchain tem desafios relacionados à escalabilidade, por isso, a crença que América Latina merece espaço de bloco dedicado à região, nos permitindo ter aplicativos, casos de uso locais e tokens próprios operáveis nesta nova cadeia como as oferecidas pela Num Finance". A LaChain usa mecanismo de consenso de 'Prova de autoridade' tolerante a falhas bizantinas, nesse sistema, os 'nós', validadores, são responsáveis por criar blocos e adicioná-los à cadeia serial de blocos, sendo que os validadores se revezam propondo o próximo bloco através de mecanismo chamado 'round-robin', para que o bloco seja validado e inserido na blockchain, sendo que a supermaioria, mais de 2/3 dos validadores, deve aprová-lo. Será a primeira blockchain colaborativa desenvolvida através da plataforma Polygon Supernet, esperando que, futuramente, a rede migre ao mecanismo de consenso 'Proof of Stake' já utilizado em redes consolidadas, como Ethereum. O token nativo da LaChain é o LaCoin, Latin American Coin, token não inflacionário, com oferta fixa de 10 bilhões de unidades e, na blockchain, o usuário pagará taxas de transação usando esta criptografia. A Num Finance, convidou desenvolvedores da comunidade criptográfica e interessados no projeto, "operar no inhub deste novo sistema", sendo que a nova rede já está operacional, com capacidade para processar milhares de transações por segundo, independente do tamanho do bloco e a custo inferior a 1 centavo por transação. Com o lançamento da rede principal LaChain e a introdução do LaCoin, $LAC, como token nativo, a plataforma está pronta para impulsionar o desenvolvimento de projetos na rede. Oferece espaço ao desenvolvimento de projetos e soluções disruptivas que promovam progresso na América Latina, região posicionada como líder na adoção de blockchain e criptomoedas, abrindo oportunidades e promovendo crescimento econômico na era digital, sendo que a LaChain é marco importante demonstrando potencial blockchain para impulsionar o desenvolvimento da região. A Ripio anunciou a integração da Lightning Network para permitir envio e recebimento de Bitcoin instantaneamente, à que usuários transacionem o BTC de forma rápida e barata e potencializem transações entre milhões e bilhões por segundo sem congestionar a rede principal.
Moral da Nota: a PwC lançou Pesquisa Global de Esperanças e Medos da Força de Trabalho de 2023, mostrando que 39% creem que sua organização não sobreviverá mais de 10 anos se continuar no curso atual, comparável aos 53% dos CEOs da Ásia-Pacífico, que compartilharam esse sentimento na pesquisa de CEOs de 2023 reafirmando urgência dos líderes empresariais agirem na transformação de longo prazo. A pesquisa identifica 6 fatores que sustentam prontidão de reinvenção, ou, viabilidade de negócios, sentimento do funcionário, habilidades da força de trabalho, tecnologia emergente, ambiente de trabalho e ação climática. Dos funcionários pesquisados 44% acreditam que habilidades necessárias à seus empregos passarão por mudanças significativas nos próximos 5 anos e 48% têm noção clara de como e, caso não antecipem ou entendam como requisitos do trabalho podem mudar, poderão não estar adequadamente preparados ao futuro. Benefícios IA são compreendidos na região, com 41% afirmando que aumentará a produtividade e eficiência no trabalho e 34% vendo-a como oportunidade de aprender habilidades, no entanto, 22% não confiam na capacidade de adquirir habilidades relacionadas à IA e 16% acreditam que substituirá funções e, porcentagem igual, sente que a IA não terá impacto. Por fim, setores como Tecnologia, Mídia, Telecomunicações e Serviços Financeiros, veem maior potencial à melhoria da produtividade através da IA, em contraste, funcionários da Saúde, Governo e Setor Público expressam mais confiança que a IA não substituirá suas funções, daí, à medida que a força de trabalho continua evoluir e atitudes dos funcionários mudam, um novo estilo de liderança é necessário para orientar organizações no caminho da reinvenção.