Estudo revela que eventos climáticos extremos custarão à Alemanha até 900 bilhões de euros em danos cumulativos, com pesquisas avisando que a maior economia da UE busca adaptação climática e reduzir a conta de danos, havendo necessidade urgente de reduzir emissões de gases efeito estufa em setores desafiadores como transporte e construção tornando-se neutra em carbono até 2045. O estudo, conduzido pelas empresas de pesquisa econômica Prognos e GWS e pelo Instituto Alemão de Pesquisa Econômica Ecológica, trabalha em estratégia de adaptação climática que será apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente enquanto os Ministérios da Economia e Meio Ambiente da Alemanha citaram o estudo como demostrativo que calor extremo, seca e inundações poderão custar entre US$ 297,81 bilhões e US$ 900 bilhões entre 2022 e 2050, dependendo da extensão do aquecimento global. No entanto, não leva em conta danos não financeiros como problemas de saúde, mortes por calor e inundações além da perda de biodiversidade, sendo que os danos podem originar de perdas na produção agrícola, destruição de edifícios e infraestrutura devido a fortes chuvas e inundações, comprometimento do transporte e impacto no sistema de saúde, enquanto mudanças climáticas e eventos extremos já custaram à Alemanha US$ 145 bilhões entre 2000 e 2021. O mundo emitiu mais CO2 em 2022 e emissões do gás causador do aquecimento climático pela produção de energia cresceu 0,9%, atingindo 36,8 gigatoneladas em 2022 ao passo que o CO2 é liberado quando combustíveis fósseis como petróleo, carvão ou gás natural são queimados à carros elétricos, aviões e fábricas, quando o gás entra na atmosfera retendo calor contribuindo ao aquecimento do clima. Eventos climáticos extremos intensificam emissões de CO2 enquanto as secas reduziram a quantidade de água disponível para energia hidrelétrica, aumentando necessidade de queimar combustíveis fósseis decorrente o aumento da demanda por eletricidade.Possíveis custos dos danos poderiam se reduzir através de medidas de adaptação, como armazenamento de carbono, se a mudança climática for leve, segundo o estudo, acrescentando 60% a 80% dos custos poupados sob tais medidas, dependendo de quão forte o clima mudaria.
A França introduziu restrições na utilização de água, medida inusitada nà primavera após inverno mais seco em 64 anos, segundo o Ministro do Meio Ambiente, quando registrou 32 dias sem chuva, com rega e irrigação restritas em 87 municípios do sul, que acontece no verão, não no inverno. Segundo o governo francês "é sem precedentes" nesta época do ano," deixa a "França em estado de alerta," por exemplo, encher piscinas fica restrito em alguns territórios, com estoques hidrelétricos baixos na França comparados a 2022, o segundo menor em 10 anos, e a quantidade de neve nos Alpes é baixa comparada com 2022, um ano particularmente seco. A Meteo-France disse que as chuvas nos próximos meses são cruciais para que as águas subterrâneas e os rios retornem à níveis normais e desde agosto de 2021, todos os meses, exceto três, tiveram déficit de chuva. Agricultores do maior setor agrícola da UE observam se as chuvas aliviarão a seca antes da estação de cultivo da primavera, embora as culturas de cereais semeadas antes do inverno permaneçam em boas condições, conforme o escritório agrícola FranceAgriMer, havendo preocupações que as culturas plantadas na primavera, como milho e beterraba, sofram com o estresse hídrico. Iniciativa do UCLA Sustainable LA Grand Challenge reúne estudiosos da UCLA com interessados da comunidade para abordar lista rotativa relacionada à sustentabilidade: transporte, energia, água e ecossistemas. Chamado TRACtion for Transformative Research and Collaboration , começa com atividades e oportunidades de financiamento de 2 anos chamada Transforming Transportation em Los Angeles, enfrentando desafios de transporte aparentemente intratáveis. A trilha Transforming Transportation, até o final do ano acadêmico de 2023–24, conta com experiência do UCLA Institute of Transportation Studies e, quando concluída, o TRACtion iniciará novo ciclo de 2 anos em um dos outros tópicos, percorrendo todos até 2029–30. Entre os estudiosos da UCLA que participam estavam membros do corpo docente de unidades acadêmicas, incluindo faculdades de medicina, direito e relações públicas, bem como professores das divisões de ciências sociais e humanas do UCLA College.
Moral da Nota: em paralelo a crise do clima emerge a do envelhecimento populacional com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, prometendo aumento nos benefícios familiares e licenças parentais, enfatizando que resta uma "última chance" para impedir o drástico declínio populacional do Japão. 30% dos 125 milhões de japoneses têm 65 anos ou mais, recorde mundial depois de Mônaco, com os nascimentos caindo para menos de 800 mil em 2022, nível mínimo desde o início das estatísticas em 1899, quase 2 vezes menos que há 40 anos, dados do governo japonês publicados em 2023. Propõe aumentar benefícios da primeira infância, garantindo salários aos jovens, reduzindo o peso dos custos escolares das famílias, esperando aumentar a taxa de licença paternidade para 50% em 2025/26 e 80% em 2030, ante 14% em 2021, oferecendo compensações às empresas no uso desta licença e aumento dos valores da licença parental caso ambos os progenitores a utilizem, com isto, espera afrontar a crise do envelhecimento.