Cardano é plataforma blockchain focando em inovação, visionários e agentes de mudança, equipada com ferramentas à disrupção na criptografia, ou, maior blockchain a incorporar mecanismo de consenso de prova de aposta, mais eficiente em termos de energia comparado ao algoritmo de prova de trabalho usado pelo Bitcoin e, com o ADA, token nativo Cardano entre criptomoedas. Lançada em 2017, a Cardano é blockchain líder de terceira geração criada por um dos fundadores da Ethereum, primeira plataforma blockchain fundada em pesquisas revisadas por pares e desenvolvida por acadêmicos em métodos de evidências e, com a Ethereum, blockchain de segunda geração, inicialmente criada para resolver problemas de escala Bitcoin, blockchain de primeira geração, enfrenta a terceira geração de blockchains. Comparado a capacidade de transações por segundo, TPS, da Ethereum, a Cardano é mais rápida com capacidade de lidar com mais de 250 TPS, implementa protocolos DeFi oferecendo suporte à contratos inteligentes, sendo que o ecossistema Cardano inclui trocas descentralizadas, camadas DeFi inteligentes e mercados NFT aumentando a demanda por ADA.
Com foco na África através do CEO da IOHK afirmando que o continente “não tem fidelidade aos sistemas do passado”, que, em qualquer caso, não “funcionou tão bem aqui” e, como tal, a infraestrutura está à disposição em termos de implementação de modos melhores e mais igualitárias de fazer as coisas e, continua, “você não vai para onde a bola está agora, vai para onde a bola vai estar”. A Cardano investe na onda de disrupção à medida que a África ganha maior importância no cenário global, no Ministério da Educação da Etiópia, acompanha o sistema de credenciais de alunos dizendo que “discute a transformação digital das credenciais educacionais da Etiópia com cinco milhões de alunos dentro do prazo”. O sistema de credenciais revisa registros acadêmicos colocando as informações, como frequência e notas, na blockchain, capturando dados e fornecendo sistema de identidade digital e, segundo a Bloomberg, esta é a fase inicial do programa e, mais tarde, a intenção é utilizá-lo como trampolim no lançamento do sistema nacional de identidade aumentando os números para 110 milhões de usuários. A Cardano assinou ainda um MOU, Memorando de Entendimento, com o governo do Burundi para promover a transformação digital no país, após fazer parceria com Zanzibar, onde foi discutida a Economia Azul e como, tanto a Cardano quanto a World Mobile, se encaixam no cenário embora um MoU não seja contrato vinculativo indica vontade de trabalhar juntos no futuro.
Moral da Nota: o projeto Cardano Atala Prism na Etiópia, classificado pelo PMI, Project Management Institute, como o 14º entre 50 projetos mais influentes em 2021, “o maior negócio blockchain já assinado por um governo, demonstra como ativos criptográficos impulsionam mudanças socioeconômicas positivas na África.” O PMI descreveu o projeto como de potencial em melhorar resultados educacionais dos alunos etíopes, com o Diretor de Operações da IOHK na África explicando que houve resistência inicial contra o projeto em nível governamental, percebido que a identidade digital e blockchain não são tão perturbadoras quanto se pensava. O Atala Prism permite governos cumprirem obrigações de administrar a documentação e, ao mesmo tempo, avançar em direção à digitalização. Neste conceito, notícia relevante avisa que a Universidade de Stanford através de parceria de US$ 4,5 milhões com a IOG, Input Output Global, desenvolvedora da Cardano, ADA, financiará o Blockchain Research Hub na universidade ao longo de três anos, com um comitê de direção de oito pessoas composto por seis professores de Stanford e dois funcionários do IOG, determinando a carga de trabalho presidido pelo professor de engenharia de Stanford David Tse. As propostas estão abertas a professores, alunos de graduação e pós-graduação, sendo que Charles Hoskinson, CEO da IOG, esclarece que “pesquisas vigorosas desde o início do negócio e o trabalho forma as bases sobre as quais Cardano foi construído. Trabalhar com instituições acadêmicas, como Stanford, para configurar esses centros de pesquisa blockchain é fundamental para nossa visão. Com o Research Hub, o desenvolvimento blockchain pode crescer mais rápido, com base em aprendizados que surgirão e o hub adicionará nova camada de validade ao setor que nem sempre tivemos.”