Patente de sistema blockchain para rastreamento de mercadorias à medida que se movem na cadeia de suprimentos, foi registrada pela Amazon, empresa de comércio eletrônico. Descreve sistema de "certificação de livro distribuído", com o documento explicando que a solução de rastreamento garantiria que fossem autênticos bens de consumo vendidos no site de comércio eletrônico. O documento detalha que "recursos são divulgados à interface de rastreamento verificável de determinado item, através da cadeia de suprimentos usando livro eletrônico distribuído." A seção de descrição detalhada da patente, mostra que o sistema busca melhorar "confiança através de plataforma de serviços corporativos permitindo que partes mapeiem cadeias de suprimentos globais", sendo que a solução de rastreamento torna visível a posição dos itens que se deslocam ao longo da cadeia, ou, da produção ao usuário final. O sistema descrito permite que participantes como fabricantes, correios, distribuidores, usuários finais e usuários secundários adicionem eventos ao razão depois de se registrar em uma autoridade de certificação. A autoridade de certificação pode aplicar regras para testes e certificação, como garantir qualidade do item na cadeia de suprimentos ou exigir etapas de certificação antes que o item continue avançando. Por fim, o documento explica que soluções tradicionais de rastreamento mapeiam parte limitada da cadeia de suprimentos, geralmente aquela acessível ao desenvolvedor.
No conceito de desenvolvimento da tecnologia blockchain, a Ernest & Young pede registro no Brasil de patente de sistema baseado em criptomoedas e blockchain, buscando ampliar atuação da tecnologia entre nós. Segundo a Revista da Propriedade Intelectual, o sistema da EY usa pagamentos móveis,IA e IoT, no entanto, o pedido de patente junto ao INPI, Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, não especifica como funcionará. A empresa busca ganhar mercado e desenvolver projetos como um Mínimo Produto Viável, MVP, para gestão de numerário com meta de faturamento de R$ 2 milhões, explicando que no Reino Unido, "a EY montou um grupo de especialistas e outorgou 7 laboratórios de desenvolvimento com mais de 50 projetos desenvolvidos em diferentes áreas, ou seja, a partir de um tema, um negócio com customizações de plataformas." A EY Ops Chain, por exemplo, é plataforma para rastreabilidade, gestão de inventários permitindo integração com SAC e atuando como aceleradora de 17 outras patentes blockchain. No final de 2019 lançou a plataforma blockchain chamada Veredict e, deste modo, a plataforma OpsChain Public Finance Manager, PFM, permite rastreamento transparente de orçamentos e despesas públicas visíveis a todos os cidadãos. A PFM permitirá que fundos públicos sejam comparados com resultados, o que por sua vez, forneceria informações sobre a eficácia das diferentes políticas, sendo que o sistema pode rastrear fundos públicos do governo à medida que passam por diferentes agências estaduais.
Moral da Nota: "cadeia de suprimentos físicos cada vez mais distribuída e modularizada, trabalha com canais voltados ao cliente sendo que recursos descritos criam padrões e serviços abertos de nível inferior fornecendo estrutura confiável aos participantes.” O motivo é que os sistemas necessitam de infraestrutura que funcione de modo continuo e sem interrupções por longos períodos de tempo e, que os dados depois de gravados não podem ser editados. Nesta ideia, a Adani Ports e a Special Economic Zone Limited, maior porto da Índia, fizeram parceria com a plataforma de soluções de cadeia de suprimentos blockchain, TradeLens, para gerenciar a cadeia de suprimentos.