O rei nu é um conhecido conto infantil de meados do século XIX de autoria do Hans Christian Andersen. Admitidas variações e versões, a síntese nos remete a um golpista que diante da excessiva vaidade de um rei, aplica-lhe um golpe. Promete vestes especiais, a custos altos, com muitas especiarias. Indagado pelo rei sobre as vestimentas o vigarista afirma diante uma mesa vazia: – Aqui estão elas. O rei, para que não admitisse sua ignorância diante do desconhecido marcou um desfile para apresentação daquelas nobres vestes. No dia da apresentação aos súditos surge absolutamente nu, com servos segurando a cauda invisível. Ao seu redor, os súditos em razão da reação e palavras do rei acerca das suas vestes, seguem espelhando a ilusão que estaria o rei integralmente vestido. Até que um menino grita: – O rei está nu; o rei está nu! Ocasião em que todos se permitiram acreditar que diante seus olhos, de fato, o rei sempre esteve nu, tal qual a realidade entregava. Com vergonha, por um período, o rei se recolheu.
Introduzidos nesta fabula dinamarquesa, foi publicada no The Guardian que a polícia belga invadiu um laboratório ilegal que produzia ecstasy na base Kleine-Brogel, no nordeste da Bélgica, conhecida por abrigar armas nucleares dos EUA e com dois suspeitos civis presos na operação. As autoridades belgas, discretas sobre a implantação das ogivas em seu território, havendo relatos que as forças americanas mantinham de dez a 20 ogivas nas instalações da base. O laboratório encontrado produzia MDMA e outras drogas recreativas sintéticas semelhantes ao ecstasy. A base aérea de Kleine-Brogel é alvo de manifestações contrárias à OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte. Localizada na área rural entre Antuérpia e a fronteira industrial da Alemanha, abriga laboratórios e esconderijos usados pelo tráfico internacional. A base de dados Nuclear Notebook estima que até 2021 os EUA mantinham quase 100 ogivas distribuídas nas seis bases localizadas em cinco países europeus, distribuídas entre Aviano e Ghedi na Itália, Buchel na Alemanha, Kleine-Brogel na Bélgica, Incirlik na Turquia e Volkel nos Países Baixos.
Moral da nota: ecstasy é droga estimulante, acelera as mensagens que viajam entre o cérebro e o corpo, dando sensação de confiança e felicidade. No entanto, dilatam as pupilas, aumentam batimentos cardíacos, provocam alucinações, além de irritabilidade e violência, dores musculares, tremores, suor excessivo, etc. A longo prazo causa depressão, psicose, convulsões, morte entre outros malefícios. Embora os ingredientes variem é geralmente feito de produtos químicos semelhantes a Anfetaminas, de codinome speed e Alucinógenos que permitem ver ou ouvir coisas que não existem. O MDMA foi descoberto antes das anfetaminas ou dos alucinógenos. Em 1912, o Merck isolou o MetileneDioxoMetaAnfetamina e, em 1914, patenteou como inibidor do apetite. Nos anos 50, experimentalmente foi utilizado pela polícia em interrogatórios e na psicoterapia. Nos anos 60 e 70 conseguiu popularidade na cultura underground californiana o que levou à sua proibição em 1985, baptizado com o nome de Ecstasy, XTC, pelos vendedores como marketing. Como a maioria das drogas, traficantes colocam outras substâncias associadas para render mais e lucrar, substâncias como cafeína, cocaína, ketamina (anéstésico) e etc.