sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Desafios urbanos

Pesquisa de 2021 enfatiza que percepções dos moradores da cidade como a tecnologia auxilia enfrentar os desafios, foram afetadas pela pandemia e sua aceleração na transformação digital. Neste contexto, Cingapura liderou o índice em universo de 118 cidades, com Zurique e Oslo em segundo e terceiro nomeadas como cidades inteligentes líderes na terceira edição do Índice de Cidades Inteligentes, SCI, IMD-SUTD anual. O SCI é trabalho do Smart City Observatory, analista com o Centro de Competitividade Mundial, WCC, do Institute of Management Development, IMD, ao lado da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura, SUTD, que oferecem visão equilibrada dos aspectos econômicos e tecnológicos de cidades inteligentes, por um lado, e “dimensões humanas” da vida urbana, como qualidade de vida, meio ambiente e inclusão, por outro. Três cidades suíças surgiram entre as dez primeiras, incluindo Lausanne, 5, além de Taipei City, 4, Helsinki, 6, Copenhagen, 7, Genebra, 8, Auckland, 9, e Bilbao, 10, fechando o ranking como três últimas, Bogotá, 116, São Paulo, 117, e Rio de Janeiro,118.

As descobertas iluminam mudanças tectônicas que interromperam as cadeias logísticas e estruturas organizacionais no mundo como resultado da pandemia, olhar, do presidente do Observatório Smart City do IMD. Cerca de 15 mil moradores urbanos foram pesquisados ​​globalmente em 118 cidades e questionados sobre como suas respectivas cidades se saíam em relação a saúde, segurança, mobilidade, atividades, trabalho, escola e governança. Declarações que foram solicitados a concordar ou discordar incluíam “os serviços de reciclagem são satisfatórios? ”, “a segurança pública não é problema?” e “a poluição do ar não é problema?”além de solicitações como selecionar cinco áreas prioritárias à cidade em lista de 15. O acesso a melhor qualidade do ar e serviços de saúde tornou-se prioridade maior nas cidades inteligentes no mundo, desde o surto da pandemia, no entanto, a preocupação número um nas cidades inteligentes é o acesso a moradias populares. O relatório mostra que preocupações dos cidadãos parecem mudar à medida que as cidades se tornam "mais inteligentes", por exemplo, o custo da habitação tende a ser preocupação dominante nas cidades mais bem classificadas, enquanto cidades mais baixas tendem conceder um grau mais alto de prioridade à questões relacionadas à saúde e segurança, sendo que preocupações ambientais comparativamente maiores nas cidades mais ricas.

Moral da Nota: Cingapura é uma das nações mais ricas do mundo, com PIB per capita de 88.155, cidade-estado que abriga o porto mais movimentado globalmente em termos de tonelagem de embarque. A “Suíça da Ásia” é menos caótica e difere do continente por baixas taxas de criminalidade, pobreza e tráfego e, nos últimos anos, o governo implementou estratégia para transformar Cingapura na "cidade em um jardim" com super-árvores movidos a energia solar que atingem 50 metros de altura. Já, Zurique, centro financeiro com vista ao lago combina vida urbana criativa com natureza, considerada centro econômico e educacional da Suíça, um dos lugares mais seguros para se viver na Europa, graças a transporte público limpo e eficiente, qualidade do ar no mesmo nível de cidades menores. Junta-se ainda mais de 300 pontos de coleta de reciclagem e projeto à criação de “sociedade de 2 mil watts” através de residências e escritórios com eficiência energética, tornando-a uma das cidades mais sustentáveis ​​do mundo Por fim, Oslo, faz da luta contra mudanças climáticas uma prioridade com pretensão de reduzir emissões em 95% até 2030 e tornar-se neutra em carbono até 2050, daí, a introdução de ônibus e táxis livres de emissões. Com população de um milhão de habitantes, até o setor da construção é "verde," com edifícios eficientes em termos de energia graças à tecnologia inteligente, sendo campeã de dados abertos em áreas como meio ambiente, saúde, agricultura, tráfego e demografia.