El Salvador desenvolve blockchain ao lado do Bitcoin, conforme anúncio de parceria entre governo e a Koibanx, empresa estabelecida na América Latina focada na integração de criptomoedas em serviços bancários e financeiros, para desenvolver infraestrutura blockchain na tecnologia da Algorand. A Koibanx optou por trabalhar com a Algorand, com quem mantém parcerias em andamento, sendo um deles o programa nacional de certificação da Covid-19 em blockchain.
A notícia insere El Salvador na tecnologia não apenas no Bitcoin para impulsionar a economia e, ao adotar Bitcoin como moeda corrente ao lado do dólar norte-americano espera-se que criptomoedas economizem dinheiro nas taxas de remessa traduzindo em mais receita econômica ao país. A economia de El Salvador depende de remessas ou dinheiro enviado do exterior, sujeitas a custos e tempos de espera, ao passo que o Bitcoin permite avanço nesse sentido, no entanto, parece que a tecnologia por trás do Bitcoin será usada para os demais objetivos financeiros. A Algorand possui uma variedade de casos de uso, altamente escalonável, permitindo lidar com transações de alto volume atualmente usado por instituições financeiras, projetos DeFi e, pelo governo, em torno de 700 organizações que dele dependem incluindo a italiana SIAE, associação que protege direitos autorais e, a PlanetWatch, startup francesa que monitora a qualidade do ar.Anúncio no Twitter avisa que em Nueva Concepción, Chalatenango, região norte do país, será construída usina fotovoltaica buscando aumentar a matriz energética nacional em atividades de mineração do bitcoin inclusive.A deputada do Parlamento Centro-Americano, Cecília Rivera, explicou que os bitcoiners Max Keizer e Stacy Herbert investiram no projeto US$ 200 milhões, explicando que consiste na construção de geradores de energia em mini-hídricas no valor de US$ 15 milhões. Trata-se do primeiro investimento deste tipo e abrangência na área, sob o nome de 'Âncora I' com capacidade instalada de 6MW
Moral da Nota: a Eslovênia é um dos países que mais cresce na Europa no setor financeiro e de criptografia, com maior capitalização de mercado per capita de projetos blockchain na média de 14,5 empresas blockchain por milhão de habitantes e, Ljubljana, a capital, possui caixas eletrônicos Bitcoin e os comerciantes aceitam a moeda e demais criptoativos. Já, pesquisa "Mastercard's New Payments Index 2022" informa que mais da metade da população latino americana usa criptoativos como meio de pagamento, enquanto 77% dos norte-americanos e 74% dos europeus preferem métodos tradicionais de pagamento. A pesquisa foi realizada entre março e abril de 2022, consultou 35 mil pessoas no mundo, revelando que 51% dos consumidores da região fizeram pelo menos uma transação com criptomoedas e mais de um terço afirmou ter pago uma despesa diária com stablecoins. A segunda edição do "Índice de Novos Pagamentos" mostra que os latino-americanos são mais abertos e interessados à inovações financeiras que norte-americanos e europeus, que 86% dos consumidores da região já usaram pelo menos um método de pagamento digital emergente, ou, biometria, criptomoeda, código QR e sensor, com o otimismo como investimento financeiro alternativo atingindo 54% dos entrevistados, snedo um dos obstáculos à sua adoção futura incertezas relacionadas a questões legais e de segurança. Os dados da pesquisa Mastercard corroboram resultados de estudo da Fundação Getúlio Vargas, revelando que a adoção de criptomoedas no Brasil é superior à observada na França e Inglaterra.