A IBM lança sistema de segurança quântica no mundo financeiro, o IBM z16, com acelerador de IA no chip, oferecendo inferência de latência otimizada. Tal inovação foi projetada para permitir que clientes analisem transações em tempo real, em escala, para cargas de trabalho de missão crítica, como cartões de crédito, assistência médica e transações financeiras, destinando-se proteger sistemas de técnicas emergentes, sendo esses tipos de inovações e a computação quântica em geral, desafio à sistemas criptográficos, como criptomoedas.
A inovação z16 combina IA e Machine Learning com processamento de transações de alto volume, permitindo bancos analisar fraudes nas transações em grande escala e, em números concretos, trata-se de processar 300 bilhões de operações de inferência/dia com um milissegundo de latência. Pagamentos em tempo real e métodos de pagamento alternativos, como criptomoedas, ultrapassam limites das técnicas tradicionais de detecção de fraudes e a aplicação dos recursos do z16 à outros setores busca gerar novos casos de uso, como análise massiva de dados para pontuação de crédito, liquidações, proteção de dados e etc. A solução é integrada a sistemas de segurança quântica, suportados por criptografia em treliça, uma abordagem para construir segurança que ajuda proteger dados e sistemas contra ameaças atuais e futuras. A questão da computação quântica é de interesse no setor de criptomoedas, pois, em teoria, violaria o algoritmo SHA-256 usado criptograficamente para selar transações na rede blockchain. A função hash é o algoritmo que transforma qualquer série de dados, como um arquivo de texto, em um único valor de comprimento fixo, ou , o "hash" sendo que o valor de hash calculado verifica a integridade das cópias de um dado original sem comprometer informações. Essa propriedade permite que valores de hash sejam usados para comparar a integridade de outros arquivos de modo seguro. Cada transação recebe uma chave criptográfica no processo de confirmação e a quebra da chave permitiria que qualquer um transferisse bitcoins naquele bloco.
Moral da nota: o BBVA analisou aplicações da computação quântica no setor financeiro e através de uma prova de conceito com a startup espanhola Multiverse, avaliaram e compararam plataformas de tecnologia quântica para resolver problema financeiro clássico que tem a ver com a otimização de dados reais de mercado para carteiras de investimento. Os resultados permitiram encontrar novas fórmulas que poderão agilizar este tipo de cálculo, maximizando a rentabilidade e minimizando o risco. A Multiverse é startup de tecnologia especializada no desenvolvimento de algoritmos quânticos no setor financeiro internacional, conta com equipe de especialistas em física quântica, inteligência artificial, aprendizado de máquina, matemática e economia. Por fim, o JPMorgan divulga pesquisa sobre rede Blockchain de distribuição de chaves quânticas, QKD, resistente a ataques de computação quântica. O QKD usa mecânica quântica e criptomoedas para permitir que duas partes troquem dados seguros, detectem e, se defendam contra terceiros que tentam espionar a troca. O JPMorgan intensificou iniciativas blockchain se tornando o primeiro banco a lançar-se oficialmente no Metaverse, com lounge no popular mundo virtual, apoiado por criptomoedas Decentraland, parecendo otimista no setor em marcado oportunidade de US$ 1 trilhão.