Em demonstração bem-sucedida de CBDC de vários livros, HSBC e IBM executaram com êxito transações de ativos digitais ponta a ponta, com piloto que também pode liquidar títulos e moedas. O anúncio de teste bem-sucedido de liquidação avançada de tokens e carteiras digitais entre duas moedas digitais do banco central ou, CBDCs, em ambiente de nuvem, consistindo em transações entre CBDCs, eBonds e moedas, sendo que o Hyperledger Fabric da IBM e a Corda do provedor de tecnologia corporativa R3 serviram como base ao livro razão distribuído que facilitou as transações. Supervisionado pelo Banque de France, como parte de projetos para implementar o euro digital, sendo que anteriormente, bancos centrais da França e Suíça relataram resultados positivos em teste piloto do franco suíço digital e euro, no entanto, por conta de problemas regulatórios as instituições foram cautelosas. Neste ambiente o banco central do Cazaquistão relatou resultados positivos em seu projeto piloto de CBDC, com a CBDC do Caribe Oriental se expandindo à mais dois países e a Rússia priorizando desenvolver o rublo digital. CBDCs ganham força pela utilidade como meio de combater o aumento das stablecoins, que, representam para alguns ameaça ao sistema financeiro, sendo que pesquisa do Projeto Atom CBDC do Australian Reserve Bank revelou vários benefícios.
A IBM observou que o experimento foi realizado em ambiente de nuvem híbrida, incorporando nuvens públicas e privadas com fontes de dados locais, além de testarem ciclo de vida de transação ponta a ponta envolvendo CBDCs, eBonds e câmbio estrangeiro como parte do experimento. Notar que o Banque de France iniciou o projeto de viabilidade do Euro digital e IBM e HSBC foram incluídos na iniciativa como parte da diversificação, com a IBM afirmando que o projeto atua como roteiro aos bancos centrais do mundo que exploram possibilidade de lançar CBDCs, sendo que o HSBC demonstrou intenção de explorar blockchain facilitando seus serviços. Conforme relatado pela Finbold, o HSBC tornou-se parceiro da Wells Fargo para implantar blockchain na liquidação de transações cambiais correspondentes e, de acordo com o plano, declararam que blockchain implantaria um livro razão de liquidação compartilhado processando transações em dólares americanos, canadenses, libras esterlinas e euros. O diretor-gerente da GFX eRisk avaliou que a interoperabilidade entre diferentes ledgers e tecnologias distribuídas demonstrou economia de tempo, redução do risco de mercado e melhoria na segurança das transações entre bancos centrais, bancos comerciais e, a tempo, clientes em todo o mundo.
Moral da Nota: o FSOC, Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira dos EUA, identifica stablecoins e criptomoedas como ameaças potenciais ao sistema financeiro tradicional e em relatório anual, expressou preocupação com adoção de stablecoins e outros ativos digitais explicando que a confiança do consumidor pode ser prejudicada por fatores como falta de liquidez, opacidade em termos de direitos de resgate, ausência de salvaguardas adequadas e ataques cibernéticos. Alerta à evolução das finanças descentralizadas, ou, DeFi, cuja utilização de alta alavancagem desencadearia venda forçada quando o preço do ativo subjacente cair, levando a um ciclo de chamadas de margem e novas quedas de preços. Observa que "usuários desses serviços enfrentam risco de sofrer perdas pelas flutuações no valor de mercado, problemas operacionais e ameaças de segurança cibernética, entre outros riscos." Recomenda esforço unificado entre autoridades federais e estaduais promulgando legislação sobre stablecoins e moedas digitais, destacando potencial inovador no "desenvolvimento de ativos digitais e uso de tecnologia de razão distribuída, que associados, apresentam oportunidade de promover inovação e modernização da infraestrutura financeira. Atenção regulatória e coordenação são importantes à luz do mercado de ativos digitais em rápida evolução."