O Governo de Minas lançou rede blockchain informando que estão no ar os nós para serviços de governo, tornando o Estado pioneiro na posse de blockchain própria voltada à administração publica. Associa rastreabilidade, compartilhamento da informação, confiabilidade e descentralização com aplicações de identidade, rastreabilidade e registro de ativos, compartilhamento de dados e democracia digital. A proposta da rede estadual como estrutura dinâmica, será expandida aos demais órgãos e entidades do Governo como o sistema de registro descentralizado entre partícipes e, de acordo com o diretor-presidente da Prodemge, Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais, “quanto mais nós integrarem, mais qrobusta a rede se tornará”. A inauguração da rede teve lugar no data center da Prodemge, que aguarda inserção dos nós da Semad, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Um dos princípios da blockchain é a publicidade, ou seja, acesso público às informações de transações registradas nos blocos, imutáveis, com transparência e acessibilidade das transações. O primeiro sistema a utilizar a rede blockchain é o MG Florestas, projeto para controle de modo eletrônico em Minas Gerais das etapas da cadeia do carvão vegetal, iniciativa conduzida em conjunto pelo IEF, Instituto Estadual de Florestas, Prodemge, Semad e Seplag, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. A infraestrutura da plataforma comporta segmentação lógica dos dados, permitindo utilização da mesma rede por diferentes sistemas e aplicações apoiando práticas de governança como modelos de uso e criptografia de dados, garantindo transparência das ações que impactam o meio ambiente além de imutabilidade dos registros, potencializando fiscalização e valorizando produto legal através da tecnologia.
Moral da Nota: blockchain é tecnologia inovadora do sistema financeiro mundial, por trás das principais moedas digitais do mundo, adotada nas áreas imobiliária, seguridade, logística e bancária, em prol de transparência, segurança e agilidade. Emerge com o Bitcoin, com white paper descrevendo o funcionamento da rede Bitcoin como "rede que marca o tempo das transações, colocando-as em cadeia contínua no 'hash' e formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho". Blockchain significa cadeia de blocos, funciona como livro contábil descentralizado, armazenando informações de transações via computadores trabalhando em cadeia e, no caso das criptomoedas, o registro das transações é armazenado nos blocos da cadeia e, cada um dos blocos, com chave criptografada do bloco anterior e de seu próximo formando corrente descentralizada de blocos ou, blockchain, protegida por camada de segurança criptográfica ao armazenamento e registro de informações e transações. A criptografia entre os blocos chama-se hash com os mineradores de criptomoedas necessitando calcular o hash correto para formar a ligação entre blocos, o que leva à elevado custo computacional, sendo que na transferência de criptomoedas a blockchain garante que transações sejam feitas de modo seguro uma vez ser praticamente impossível a interceptação. No setor bancário, o JP Morgan lançará a stablecoin JP Coin e o HSBC utiliza a tecnologia no registro e agilidade de transações internacionais além de setor imobiliário, empresas de seguros e logística marítima aprimorando transparência, segurança e agilizando processos burocráticos.