A Climate Foundation através de sua plataforma blockchain permite signatários do Acordo de Paris emitirem e trocarem créditos de carbono como tokens não fungíveis na blockchain Ethereum, fomentando cooperação global sobre mudanças climáticas. A Blockchain for Climate Foundation, sociedade sem fins lucrativos trabalhando desde 2017 para colocar os mercados de carbono do Acordo de Paris na cadeia de blocos Ethereum, permitindo colaboração transfronteiriça na redução de emissões, ao lançar a plataforma Bitmo na Cop26 ajudará os países alcançarem os objetivos climáticos avançando o Artigo 6 do Acordo de Paris em “conduzir mercado de carbono global eficaz, eficiente e oportuno” com tecnologia blockchain. A plataforma permite emissão e troca de “resultados de mitigação de Bitmos, transferência internacional blockchain, como ERC-1155 NFTs na blockchain Ethereum e, cada token Bitmo, equivale uma tonelada de CO2 com dados de crédito de carbono pertinentes e embutidos na NFT.
A plataforma fornece infraestrutura de contabilidade e troca de acordo com o Artigo 6, conectando demanda por reduções de emissões com “oportunidades de ação climática no mundo”, com países signatários do Acordo de Paris auxiliando cumprimento de compromissos na redução de emissões ao comprar Bitmos de reduções de emissões comprovadas obtidas em outros lugares. Trata-se de registro seguro de emissão, transferência e retirada aos resultados de mitigação transferidos internacionalmente, Itmos de cada país, reconciliados com registros de carbono nacionais atendendo futuros requisitos da ONU com os bitmos e disponibilizando dados relevantes ao público liquidados imediatamente quando trocados, evitando dupla contagem nas reduções de emissões. A plataforma informa que busca auxiliar o enfrentamento da crise climática promovendo cooperação global e, através da Blockchain for Climate Foundation, convoca grupo de trabalho para testar emissão e troca do Itmos.
Moral da Nota: a IBM Japão colabora com a Mitsubishi Heavy Industries, MHI, lançando solução blockchain ao rastreamento, captura e reutilização de CO2 chamada de CO2NNEX, através da plataforma de rastreamento de CO2 na blockchain da IBM, ao passo que a Mitsubishi responde por gerenciar infraestrutura física que captura o gás. O CO2 é gás incolor ácido 53% mais denso que o ar seco usado em extintores de incêndio, bebidas carbonatadas e etc, cujo excesso na atmosfera representa ameaça à humanidade incluindo mudanças climáticas e desafios na saúde. O Fórum Econômico Mundial, WEF, informa que as mudanças climáticas são o maior desafio humano no século 21 e, em colaboração com parceiros, defende a direção ao mundo líquido zero até 2050. A IBM e a Mitsubishi Heavy Industries, MHI, empresa japonesa de engenharia, equipamentos elétricos e eletrônicos, contribuem na redução global de CO2 no setor de manufatura através do projeto CO2NNEX. Já a Ecotrust Canada, trabalha com comunidades rurais, remotas e indígenas construindo economia que proporcione ambiente natural, saudável e resiliente, com energia, alimentos, habitação sustentável e abundante, além de subsistência próspera e significativa em culturas e sociedades inclusivas.