Registros médicos da ONG 'Médicos sem fronteira', Doctors Without Borders, DWB, utilizam tecnologia blockchain através de parceria com a Transcrypts, serviço de documentação Blockchain sediada na Califórnia que tem como clientes a ADP, Paychex, Zoom, Spirit Airlines e Oracle. A parceria com a DWB é a primeira investida em registros médicos da startup ao descobrir que a HIPAA e outras leis de conformidade regulamentar, proibiam nos EUA utilização de blockchain como método aceitável de armazenamento de registros médicos. O acesso de registros médicos por pacientes em países em desenvolvimento, através da Blockchain, fornece auxílio na prevenção de mortes desnecessárias.
A Transcrypts, startup blockchain de segurança de documentos, já carregou na blockchain 6.500 registros de imunização contra covid 19 com meta de 76 mil até 2022, ao lado de resultados de análises laboratoriais, com objetivo de armazenar prontuários dos pacientes através da tecnologia e acessados pelo celular. A trilha da startup iniciou como ferramenta para combater fraude curricular em profissionais de RH, expandindo verificação de renda à proprietários de residências e, atualmente, serviço completo de documentação, pretendendo aproveitar as possibilidades oferecidas pela blockchain facilitando acesso aos prontuários médicos em países emergentes. A TransCrypts é a única solução do mercado que dá aos funcionários controle e acesso completo sobre como são compartilhados seus dados, permitindo posse na decisão de como e com quem serão compartilhados, criou ainda, paradigma em como registros médicos são armazenados e acessados na Blockchain, livro-razão descentralizado inalterado. A Transcrypts não é a única empresa embarcar no projeto de armazenar dados de vacinação na blockchain, caso da VeChain, VET, que armazena parte do passaporte de vacinação dos residentes da República de São Marino.
Moral da Nota: o CEO da startup expica que “a TransCrypts utiliza tecnologia IPFS, Inter Planetary File System, que geodescentraliza os dados do usuário tornando difícil que sejam hackeados ou vazados. A tecnologia IPFS funciona dividindo um único arquivo/documento em centenas de partes espalhadas na nuvem em localizações geográficas diferentes na forma de Hashcodes criptografados.” Continua dizendo que, “um Hacker teria que adivinhar onde no mundo cada parte de um arquivo está localizada, qual dos Hashcodes representam partes do arquivo, e precisaria invadir cada uma das centenas de Hashcodes separados para obter acesso a um único arquivo, minimizando assim, o risco de hackeamento e exposição em vez de armazená-lo em um único local”. O CEO da Transcrypts explica que "na Índia, mais de 700 mil pessoas morrem a cada ano por falta de acesso a registros médicos dos pacientes, sendo que mortes seria evitadas caso os médicos tivessem acesso aos registros completos. Com esta parceria, os Médicos Sem Fronteras e a Transcrypts criam futuro no qual essa perda de vidas possa ser mitigada." Comentou ainda que “registros podem ser acessados pelo paciente de qualquer dispositivo móvel ou computador, com ou sem conexão à Internet, facilmente compartilhados com profissional de saúde e verificados instantaneamente. Os documentos são armazenados de modo descentralizado atendendo aos mais altos padrões de segurança e privacidade no armazenamento de documentos médicos.”