segunda-feira, 26 de julho de 2021

Energia e mineração

A Mitsubishi e o Tokyo Tech, Instituto de Tecnologia de Tóquio, desenvolvem Blockchain otimizando a comercialização de energia P2P, permitindo utilização eficiente do excedente gerado por fontes renováveis, garantindo eletricidade disponível aos usuários no mercado. Blockchain P2P permite consumidores e produtores estabelecerem transações diretamente, como compradores e vendedores, reduzindo necessidade de plataforma de terceiros ou sistema de computação intensivo em hardware, em essência, combina e torna pedidos de transação eficientes e contínuos. As empresas criaram método de mineração em servidor de micro-computação, sendo que a blockchain difere de outras pelo algoritmo de otimização distribuída, permitindo computadores dos clientes compartilharem metas e dados comerciais correspondendo de modo eficiente à ordem de transação.

No quesito escalabilidade blockichain, a Norilsk Nickel, empresa russa de metais, apóia o pacto blockchain IBM de fornecimento responsável, RSBN, Rede Blockchain de Fornecimento Responsável da IBM, com fornecimento responsável e produção na mineração. A empresa de mineração de níquel e paládio usa a RSBN para compartilhar dados com membros selecionados, mantendo registro da cadeia de abastecimento da produção mineral. O acordo inclui criação de tokens com suporte de metal na plataforma Atomyze global, representando ativos físicos em formato digital, sendo que as plataformas RSBN e Atomyze são construídas com tecnologia blockchain da IBM e alimentadas pelo Hyperledger Fabric da Linux Foundation. A Nornickel concordou ter suas cadeias de suprimentos auditadas anualmente, conforme principais requisitos de fonte responsável pela RCS Global "acreditando que tecnologias digitais da RSBN e da Atomyze criam caminho à Nornickel e parceiros, participarem de cadeia de valor circular rastreando fluxos de commodities quase em tempo real e substituindo papelada complicada".

Moral da Nota:  negociações justas na plataforma exigem que soluções sejam feitas de modo descentralizado em vários computadores, sendo que  as correspondências são selecionadas aleatoriamente. O encontro das correspondências certas leva partes envolvidas nas transações realizarem transações por preços além do cotado, ou abaixo, sendo que os impossibilitados de negociar podem alterar as ofertas pós avaliação das condições. Este desenvolvimento reduz firmas varejistas de energia, cujos preços tendem flutuar com as condições de mercado, levando a queda no preço de bens de consumo, como carros elétricos por exemplo. Na Tailândia a empresa australiana Power Ledger anunciou parceria com a Thai Digital Energy Development, TDED, no desenvolvimento de plataforma de energia digital blockchain. O país está focado em gerar 25% da eletricidade a partir de renováveis ​​até 2037, com declaração da Power Ledger que alavancará parceria com o TDED para se reunir com outras organizações interessadas na tecnologia de comercialização de energia blockchain. Para finalizar, em 2019 a Glencore PLC, um dos maiores produtores de cobalto, juntou-se à RSBN utilizando a plataforma Hyperledger Fabric da RSBN à produção de cobalto, tornando-se membro completo do consórcio.