sábado, 29 de maio de 2021

Pandemia e smart cities

Plataformas cloud são destaque à 167 líderes urbanos como relevantes à smart cities nos serviços aos cidadãos, além de investimentos em inteligência artificial. O estudo da ESI ThoughtLab patrocinado pela Oracle, Deloitte e Intel, “Smart Cities Solutions for a Riskier World”, destaca o papel da tecnologia, parcerias público-privadas, cibersegurança e dados, destacando esforço em assegurar futuro saudável, seguro e próspero. Das 167 cidades pesquisadas, 65% dos líderes avaliam que a maior lição da pandemia foi a relevância de iniciativas smart cities ao futuro, com quatro em dez lideres declarando que a Covid-19 sublinhou necessidade de investimento na modernização das infraestruturas.

O estudo destaca um inquérito paralelo realizado em agosto e setembro de 2020 nas 167 cidades em 82 países, incluindo Ásia, América do Norte e Latina, MENA, Europa e África com cidades  dimensionadas que variavam entre menos de um milhão a quase 27 milhõesde hebitantes representando 526 milhões de pessoas, 6,8% da população mundial, 43% em mercados emergentes e 47% em países desenvolvidos. As cidades sofreram avaliações na maturidade de implementação na aplicação de soluções inteligentes como principiantes, intermediárias ou líderes, além de avanços no cumprimento dos ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e, neste caso, classificadas como implementadoras, avançadas ou sprinters. Destacaram nas duas categorias e consideradas Cidades 4.0, Aarhus, Atenas, Baltimore, Barcelona, Berlim, Birmingham, Boston, Copenhague, Helsínki, Londres, Los Angeles, Madrid, Moscou, Nova Iorque, Orlando, Filadélfia, Singapura, Paris, Talin e Viena.

Moral da Nota: o investimento em sistemas de computação em nuvem, plataformas cloud, destaca-se em 88% dos líderes como requisito urgente no alcançar serviços aos cidadãos. As cidades 4.0 realizaram investimentos em cloud, com a rentabilidade dos investimentos em infraestruturas digitais situando-se em 5,74%. Investiram em IA, inteligência artificial 66% das cidades e 80% prevêem fazê-lo nos próximos três anos destacando chatbots e assistentes digitais, sendo a liderança na América do Norte e pequenas cidades. No entanto, seis em cada dez líderes estudados reconheceram que espaços urbanos não são imunes a ciberataques internacionais ou domésticos, com vulnerabilidades decorrentes de constrangimentos financeiros ou da redução de talentos em TI. As cidades 4.0 tem como maior preocupação a cibersegurança, com quase totalidade garantindo ser este tema considerado no início de projetos.