A continuidade no desenvolvimento da geração de energia a partir de fontes renováveis exige superar limitações como estabilidade fiscal, segurança jurídica e macroeconomia. A energia eólica será tecnologia líder na transformação da matriz energética argentina, levando o país a futuro energético sustentável em tecnologias renováveis autóctones, não poluentes e a preços competitivos. O primeiro CEA Wind Energy Summit organizado pela CEA, Câmara Argentina de Energia Eólica, e Forbes Argentina trataram do tema envolvendo atores públicos e privados. O presidente da Câmara Eólica Argentina e o gerente geral levantaram desafios do setor com visão da indústria após cinco anos de desenvolvimento de fontes renováveis de energia no país, levando a projetos paralisados com indefinição de futuro e acesso a financiamentos condicionado pela economia local e necessidade de regras claras.
O financiamento ocupa a indústria de capital intensivo como a energia eólica “para taxas adequadas, estabilidade fiscal e segurança jurídica" segundo o presidente da Câmara dos Eólicos. O setor eólico argentino nos últimos quatro anos registrou mais de US$ 4,3 bilhões de investimentos diretos no desenvolvimento de novos parques, contribuindo à eficiência energética gerando através da energia eólica 10.200 GWh/ano, equivalente ao consumo de mais de 1,6 milhão de residências e redução de mais de 2,5 milhões de toneladas de CO2/ano. A geração de eletricidade a partir da energia eólica mostra o setor como um dos motores de investimento e crescimento nacional, com “3 mil MW instalados colocando o recurso eólico próximo de 8% da oferta total da geração de energia elétrica". A indústria eólica argentina enfrenta desafios e oportunidades para sustentar desenvolvimento com alto impacto na economia e objetivos de sustentabilidade, em meio a inevitável tendência global de transição energética.
Apesar do contexto gerado por decisões de governos no mundo em favor da transformação energética para conter e reverter as mudanças climáticas, a situação argentina exige atenção no olhar de empresas. O fomento à geração de energia a partir de fontes renováveis e as diversas medidas, constituem política de Estado como premissa em ampliar a participação das energias limpas na matriz energética nacional. A energia eólica será a tecnologia líder na transformação da matriz argentina, levando a futuro energético sustentável em tecnologias não poluentes e a preços competitivos.