O governo sul-africano criou grupo de trabalho regulador de ativos criptográficos que investiga conceitos blockchain, South African National Blockchain Alliance, SANBA, parceria entre governo, empresas, academia e sociedade civil. Além disso, o Centro de Financiamento de Habitação Acessível na África, CAHF, testou caso de uso de registro de propriedade em blockchain. Na Nigéria, o sindicato do transporte rodoviário lançou sistema de manifesto de passageiros em blockchain, PAM, e o presidente da Câmara dos Representantes pediu estrutura legal à criptomoedas. O governo de Gana e a Bitland, lançou projeto piloto de registo de terras em blockchain consequente ao fato que mais de 78% das terras do país não são registradas, sendo que o projeto foi testado em 20 comunidades em Kumasi. O governo do Kenya emitiu título de varejo, M-Akiba, através de plataforma móvel, que permite usuários comprarem títulos do governo em pequenas quantias sem necessidade de conta bancária, com o Kenya Blockchain e o AI Taskforce aconselhando o governo substituir dinheiro físico por moeda digital. O governo da Tanzânia eliminou com blockchain 10 mil trabalhadores fantasmas auditando folha de pagamento pública, etapa que economizou US$ 195,4 milhões/mês. O governo de Uganda parceiro da CryptoSavannah, criou prova de conceito de registro de títulos de propriedade enquanto no Zâmbia, o Lusaka City Council, LCC, assinou MOU com plataforma blockchain para desenvolver e implantar programa de governança fundiária apoiando emissão de títulos de propriedade.
A África é o foco da Cardano na identidade digital, em conversas com vários governos na busca por criação de identidade digital vinculada a carteiras ou propriedades usando blockchain. Na Conferência anual Blockchain África, o fundador de Cardano abordou necessidade do continente por tecnologia revolucionária melhorando desenvolvimento. A Cardano e sua equipe está em negociações com várias nações africanas para integrar solução de gerenciamento de identidade digital baseada em Cardano, Atala PRISM. O empreendimento formará "nova economia de mais de US$ 5 trilhões de riqueza" com oportunidades perdidas decorrente "sistemas ruins". A Cardano pretende administrar países inteiros em seu blockchain, sendo que o fundador do projeto previu que pelo menos 100 protocolos poderiam mudar da Ethereum à Cardano. Falando a Bloomberg, observou que o produto final da startup pode satisfazer necessidades maiores que simplesmente executar stablecoins ou projetos DeFi. A Cardano lançou a atualização chamada 'Mary' e planeja atingir um estado de descentralização total igual a zero.
Moral da Nota: o Ministério das Finanças da Libéria assinou MoU com empresa blockchain para digitalizar serviços governamentais e criar plataformas de governo eletrônico. O governo de Maurício criou Licença Regulatória Sandbox, RSL, permitindo investidores externos desenvolverem soluções blockchain sob supervisão do Conselho de Investimento de Maurício. O governo de Ruanda utiliza blockchain para arquitetar sistema “sem papel, seguro e à prova de corrupção”, com o projeto piloto centrado no cadastro. O governo de Serra Leoa com a Kiva, ONG sem fins lucrativos, lançou plataforma blockchain para histórico de crédito, com agências governamentais fornecendo dados biométricos para identificando de candidatos, enquanto a plataforma oferece carteira digital e livro razão distribuído armazenando transações de empréstimo digital. Serra Leoa planeja adotar sistema de identidade nacional habilitado à blockchain e por fim, o governo etíope explora possibilidades blockchain no setor agrícola.