O Port Technology, mídia de informação, avisa que o Porto de Roterdã desenvolve projeto piloto blockchain em torno do manuseio de contêineres, focando iniciativas IoT e concentrando-se no manuseio e liberação de contêineres sem um código PIN. O aplicativo blockchain ‘Secure Container Release’ substituirá o código PIN por um sinal digital menos suscetível a fraude que o atual método de verificação baseado em PIN, com piloto envolvendo partes interessadas incluindo Ocean Corneto Express, CMA CGM, Hapag-Lloyd, MSC e Hutchison Ports, garantindo que autorizações não sejam roubadas ou copiadas no processo da cadeia de suprimentos. Ao lado de parceiros como IBM e Cisco, a plataforma IoT usa extensa rede de sensores fornecendo informações atualizadas ao planejamento e gerenciamento da remessa. Participam do projeto empresas de transporte marítimo CMA CGM e Hapag-Lloyd, além de Rotterdam Fruit Wharf e o desenvolvedor de aplicativos, T-Mining. A tokenização do processo, um token para cada contêiner, garante que terceiros não obtenham acesso a informações confidenciais incluindo a T-Mining.
Ao lado de Roterdã, o porto de Marselha-Fos desenvolve blockchain apoiado pela Delegação Interministerial ao desenvolvimento do eixo portuário e logístico Méditerranée-Rhône-Saône, MeRS. O projeto piloto envolve transporte de carga no corredor do eixo Mediterrâneo-Ródano-Saône, testando segurança da cadeia de transporte digital, melhorando fluidez, segurança e competitividade da logística e encaminhamento de frete intermodal no eixo Ródano/Saône. O evento compartilhará dados entre partes interessadas sem superestrutura, executado pelas empresas de logística Marseille Gyptis International (MGI), Cargo Community Systems e Port Community Systems, com soluções digitais à cadeia de transporte e tecnologia blockchain a cargo da BuyCo, plataforma colaborativa à importadores e exportadores e a KeeeX especializada em exportação de segurança digital, que fornecerá serviços ao projeto. O apoio financeiro é fornecido pela Caisse des Dépôts, Voies navegables de France, Compagnie National Rhone e Grand Port Maritime of Marseille.
Moral da Nota: o porto de Roterdã movimenta anualmente 14,5 milhões de unidades equivalentes a vinte pés, TEU, de alcance global ocupando 11º lugar atrás do Porto de Dubai na 10ª posição. A coleta de contêineres é complicada envolve coordenação e comunicação entre partes incluindo empresas de transporte marítimo, transitários de transporte e terminais. O Porto usará dados sobre a água e clima no planejamento e gerenciamento de remessa. Os blocos de construção implementados oferecem base segura e confiável à inovação rápida, acessando tecnologias como computação de ponta, análise em tempo real, inteligência artificial, dados hiperprecisos e blockchain, com isto, estabelece bases que facilitarão futuramente o transporte autônomo.