A indiana Tech Mahindra, gigante de TI, lançou plataforma Blockchain no intuito de proteger da pirataria os criadores de conteúdo. A Tech Mahindra fornece serviços de tecnologia da informação e terceiriza processos de negócios à empresas, via solução DLT chamada Sistema de Gerenciamento de Contratos e Direitos Baseados em Blockchain, bCRMS. Segundo o Ledger Insights, desenvolvida pela rede blockchain da IBM baseada no Hyperledger, protege propriedade intelectual dos criadores de conteúdo, facilita pagamento de royalties e detém pirataria. A empresa multinacional de tecnologia da informação utilizando o Sistema de Gerenciamento de Contratos e Direitos Baseado em Blockchain, bCRMS, simplifica o processo de contratos e royalties, sugerindo que a solução bCRMS é ferramenta à provedores de serviços de transmissão linear e Over-The-Top, OTT, como plataformas de streaming de vídeo. A solução bCRMS explora a propriedade imutável blockchain, fornecendo aos provedores de serviços informações sobre downloads e números de streaming que seu conteúdo atraiu, automatizando e simplificando pagamento de royalties.
Ainda neste campo, a Ernst & Young, uma das quatro grandes empresas de auditoria, lançou jogo de verificação com blockchain. A plataforma de vinhos Tattoo, fornecedora para hotéis, restaurantes e cafés, vende vinhos excluindo interferências do mercado privado. Cada garrafa é "tatuada" com código QR, detalhando dados como variedade das uvas, tipo de fertilizante usado e logística de entrega, combinando rastreabilidade e tokenização com compradores negociando e vendedores conectando produtos à plataforma via tokens baseados no padrão de token ERC-721 da Ethereum. Alternativa foi sugerida pelo CEO da Nuggets, plataforma de pagamento e identificação auto-soberana, através de aplicativo focado no cliente introduzido em compras particulares, estágio em que o processo de recarregar mais garrafas falsificadas não é dificultado, via identidade verificada e estabelecida para comerciantes, corretores e consumidores, com blockchain vinculado a etiquetas, selos exclusivos e tokens não dispensáveis, obtendo registro imutável de proveniência comprovada no ponto de compra e no momento da descoberta.
Moral da Nota: a pirataria de conteúdo em 138 países, TV e filmes on-line, resultará em perda de US$ 51,6 bilhões em receita aos criadores de conteúdo até 2020, daí, a ação da Tech Mahindra aproveitando blockchain para conter a ameaça. A solução bCRMS usa hash e marca d'água forense, fornecendo às empresas de mídia e entretenimento imagem clara de onde seu conteúdo foi distribuído, limitando acesso não autorizado e redistribuição ilegal do conteúdo licenciado, orquestrando o ciclo de vida e fluxos de trabalho de conteúdo de mídia nas fases pré-produção, pós-produção e distribuição, aumentando receitas.
Em tempo: o Fórum Econômico Mundial espera tornar com o poder blockchain, mais difícil a atividade corrupta no setor público. Relatório do WEF analisa como o Fórum, o escritório do Inspetor-Geral da Columbia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, formaram equipe de partes interessadas em investigar e projetar blockchain para corrupção nos processos governamentais, incluindo transparência, responsabilidade pública e documentação adequada. A Colômbia em 2020 foi selecionada como site de teste à sua estrutura blockchain, através de prova de conceito de software blockchain ou PoC para compras públicas testada em leilão de compras ao vivo.