domingo, 31 de maio de 2020

Reciclagem blockchain

A Consumer Electronics Show (CES), maior feira de tecnologia de consumo dos EUA, prioriza produtos de áudio, imagens digitais, tecnologia emergente, jogos de alto rendimento, home cinema, tecnologia em veículos, redes wireless e domésticas. Para 2020 apresenta solução blockchain em reciclagem de plástico através da iniciativa Circularise Plastics da Circularise, que rastreia resíduos plásticos com tecnologia blockchain. A Circularise Plastics permite fabricantes de plásticos criarem versão digital dos materiais, demonstrando sustentabilidade na cadeia de suprimentos. A rastreabilidade blockchain em plásticos, liderada pela Domo  fabricante alemão de polímeros, a Covestro empresa alemã, e a Startup holandesa Circularise, esta, respondendo pela transparência e rastreabilidade da cadeia de suprimentos. 
Na Indonésia por sua vez, a SC Johnson, fabricante de suprimentos de limpeza e dona de marcas Glade, Ziploc e Muscle, e a Plastic Bank, organização ambiental, abrem centros de reciclagem de plástico oferecendo tokens pela coleta de lixo. A parceria abrirá oito centros de coleta com o primeiro em Bali, visando expandir o programa aos países asiáticos vizinhos. Nos centros, os coletores trocarão resíduos plásticos por tokens digitais, utilizados para comprar bens e serviços em sistema descentralizado, com blockchain na distribuição de tokens reduzindo risco de perda ou roubo de remuneração. Dados científicos sobre a poluição plástica oceânica, afirmam que cinco países asiáticos, China, Indonésia, Filipinas, Vietnã e Tailândia são responsáveis por 55% do lixo plástico no oceano.
Moral da Nota: a blockchain foi escolhida pela garantia de transparência na origem do material e seu impacto ambiental, utilizado em todas as etapas da cadeia de suprimentos. A Circularise afirma que sua tecnologia não é ligada à blockchain específica sendo a tecnologia da Ethereum escolha ideal. A solução blockchain combaterá a poluição oceânica e reduzirá o nível de pobreza.