Pesquisadores do Knowledge Media Institute da Open University, criam aplicativo de prova de imunidade COVID-19 para verificar resultados dos testes e certificados de vacinação à prova de violações, permitindo médicos e farmacêuticos realizarem testes e emitir certificados digitais através do aplicativo. A solução é para funcionários da linha de frente, profissionais de saúde e público em geral obterem certificados de imunidade confiáveis armazenados em registro distribuído, imutável e confiável blockchain. O aplicativo usa "pods" sólidos, acrônimo para armazenamento de dados pessoais on-line, descentralizado no padrão W3C 'Verifiable Credentials' e blockchain de consórcio contendo hashes de certificados codificados como registro imutável e confiável. Para verificar o certificado é enviado por telefone versão em hash (algorítimo que mapeia dados) gravado no registro blockchain para combinar com a identidade, sendo os resultados dos testes emitidos como certificado de imunidade digitalizado ao pod sólido (programa) no telefone do usuário. O sistema usa arquitetura de servidor distribuído que fornoece verificação instantânea dos resultados do teste e sendo as informações armazenadas a critério do paciente.
No espírito de mitigar a pandemia, a Universidade da Cidade do Cabo desenvolve aplicativo blockchain para verificação do próprio status COVID-19. Denominado Covi-ID, o aplicativo melhora rastreamento de contatos de pacientes infectados enquanto usuários da plataforma fornecem um status COVID-19 verificado. O aplicativo recompensa pessoas por comportamento responsável, como permanecer em casa durante no bloqueio. O Covi-ID construído na plataforma blockchain com permissão Sovrin, rede de identidade auto-soberana, dá ao usuário propriedade de seus dados e fornece informações dos pontos quentes da infecção por COVID-19 aos participantes do ecossistema. Já autoridades russas lançam seu próprio aplicativo de rastreamento para pacientes com teste positivo para COVID-19 em Moscou. O aplicativo de monitoramento emitido à pessoas positivas em quarentena, solicitará acesso às chamadas, localização, câmera dos usuários e informações de rede no esforço de monitorar contagios. Na China o aplicativo verifica se entraram em contato com pessoa infectada pelo COVID-19, segundo New York Times, compartilha informações de localização dos usuários em um servidor centralizado, sempre que seus códigos de barras são digitalizados em pontos de verificação como hubs (ponto de convergência) de transporte público ou áreas controladas. Por fim, Cingapura lançou aplicativo de rastreamento de contatos que usa tecnologia Bluetooth. O TraceTogether monitora a proximidade de um usuário com pessoas usando Bluetooth com registros de data/hora e histórico de contato, sendo que os positivos permitem o aplicativo identificar com quem entraram em contato por dados armazenados localmente nos telefones dos usuários e excluídos após 21 dias.
Moral da Nota: a combinação blockchain, arquitetura de servidor distribuído e tecnologia sólida de pod, segundo a Open University, terá controle sobre armazenamento e apresentação dos dados de assistência médica. A Comissão Européia e a University College London em parceria com a Associação Internacional para Aplicativos Confiáveis Blockchain formam a força-tarefa COVID-19 em iniciativa corporativa blockchain nos desafios governamentais, sociais e comerciais colocados pela pandemia. Decorrem daí, a plataforma Covi-ID, a solução de passaportes de imunidade da Chiliz e a ferramenta de dados compatível com GDPR da Ubirch e Centogene.