quinta-feira, 2 de abril de 2020

Desemprego e Tecnologia

A tecnologia progride integrada no cotidiano de dispositivos móveis a assistentes virtuais e veículos inteligentes. Relatório da Gartner, indica que IA, automação, chatbots e outras soluções escalarão nos próximos anos e sua adoção cresceu 270% nos últimos 4 anos em 37% das empresas no mundo, se comparados aos 10% há 4 anos. Empresas inserem cada vez mais ferramentas digitais nos processos administrativos, operacionais, vendas e atendimento ao cliente. A automação de processos é um termo abrangente em que empresas conduzem tarefas com ferramentas digitais tornando-as mais eficientes, com melhor qualidade e se aproximando à transformação digital.
O Statista, portal de estatística, informa que em 2010 as empresas investiram globalmente US$ 3,402 bilhões em Tecnologia da Informação, TI, enquanto em 2019 espera-se US$ 3,732 bilhões, aumento de 9,7% ou US$ 330 milhões em 10 anos. Este movimento não necessáriamente decreta desemprego, mas indica urgência de novas habilidades para acessar posições que a tecnologia criará. Estudo da McKinsey, empresa de pesquisa, aponta que a invenção dos computadores pessoais em 1980 criou 18,5 milhões de novos empregos. Hoje, setores como redes sociais, inteligência artificial e dispositivos móveis, criaram posições como cientistas de dados, desenvolvedores de aplicativos ou especialistas em marketing digital. Relatório da Accenture, mostra que em algumas indústrias os investimentos aumentarão a receita em mais de 30% nos próximos 4 anos, daí, priorizar novas habilidades aos funcionários considerando que o potencial disruptivo da IA ​​exige mentalidade favorável à adaptabilidade.
Moral da Nota: o WEF ou Fórum Econômico Mundial, avisa que 29% das tarefas de trabalho são executadas por máquina consequente avanços tecnológicos e até 2025, esse número reduzirá 75 milhões de empregos. O mesmo relatório indica que essas tecnologias darão vida a 133 milhões de novas funções, portanto, seriam gerados 58 milhões ou 17,7% a mais de empregos, um círculo em que há perda de empregos após avanço da automação e ao mesmo tempo gera novos postos.