A Cisco patenteou o modo como alavancaria blockchain na proteção de dados nas redes de telecomunicações 5G. Em 2018 enviou ao U.S.TO e Trademark Office (USPTO), pedido de patente para plataforma blockchain integrada de forma nativa em redes sem fio, visando gerenciar sessões de dados entre o usuário do equipamento, telefone ou laptop, e a rede virtual. A tecnologia gerencia parte das trocas de dados entre rede e dispositivo conectado via interface blockchain. Descreve como a plataforma blockchain pode ser usada no suporte de fatias de rede, em arquitetura que permite várias redes virtualizadas independentes e executadas na mesma infraestrutura física com mais eficiência.
Neste conceito 5G, por conta de restrições a aglomerações na pandemia de coronavirus, abre espaço de desenvolvimento visando otimizar a mobilidade através da tecnologia disruptiva 5G ora em seus primeiros passos. Exemplo prático foi a Consensus 2020 em evento sobre criptomoedas a ser realizado através de "experiência totalmente virtual", permitindo partícipes seguirem on-line como "experiência televisiva". Através de provedores de plataformas do mercado reunindo conteúdo de alta qualidade e com palestrantes discutindo tópicos coordenados por jornalistas e moderadores ao vivo, preocupações com coronavírus por conta da sangria nos mercados de ações cripto e global, desencadearam eventos virtuais na chamada “The Mainnet”. A Apple anunciou que sua Conferência Mundial de Desenvolvedores 2020 será hospedada em "novo formato online", além de reuniões virtuais discutidas na comunidade cripto em meio ao pânico do coronavírus. Udi Wertheimer, defensor do Bitcoin (BTC) e autoproclamado "maximalista tóxico", desenvolve plataforma para encontros de comunidades de criptografia no formato VR, permitindo pessoas experimentar e interagir na realidade virtual. Várias conferências no mundo consideram a possibilidade de se tornarem virtuais.
Moral da Nota: óbviamente que a inserção 5G faz todo sentido, encurtando distâncias e democratizando o conhecimento. A Cisco explora integração de tecnologias blockchain e Internet das Coisas (IoT), com empresas como Bosch, BNY Mellon, Chronicled and Filament, utilizando Hyperledger, ethereum e Quorum na criação ou atualização de produtos e serviços. A empresa é parceira do provedor de serviços de inteligência artificial SingularityNet para descentralizar sistemas de IA, impedindo que uma única fonte concentre a capacidade dos computadores de aprender através das tecnologias blockchain. Desenvolve ainda tecnologia blockchain que cria ambiente mais seguro para bate-papos em grupos em uma rede.