domingo, 22 de março de 2020

Blockchain Florestal

Noticia do Astana Times informa que a BitFury, empresa de desenvolvimento blockchain, é parceira do PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em Projeto de conservação e escala de áreas florestais do Cazaquistão, incluindo a criação de floresta na região de Pavlodar. Informa que o projeto ajudará o país reduzir 15% as emissões de gases estufa em dez anos e cumprir compromissos no Acordo de Paris. A Bitfury será a primeira grande empresa compensar sua pegada de carbono no Cazaquistão, avançando em direção a consumo sustentável e com baixo carbono. Inicialmente o projeto criará 20 hectares de floresta que consumirão o CO2 gerado por fornecedores locais de eletricidade a carvão abastecendo operações da Bitfury, compensando a pegada de carbono da startup em 100-110%.
Sob a égide da BIOFIN, Iniciativa de Financiamento da Biodiversidade, Bitfury e PNUD buscam melhorar práticas de manejo florestal através de mudanças na legislação e conscientização do público sobre reduções de emissões. A BIOFIN ajuda países avaliar gastos com biodiversidade e definir estratégias visando financiamento para alcançar metas ecológicas. O especialista em mecanismos financeiros da BIOFIN informa que parte dos 29 milhões de hectares estão protegidos, estando as demais excluídas do fundo florestal estadual. O Cazaquistão possui maior parte das florestas sob ameaça de incêndios, extração de madeira e mudanças no uso da terra,  reduzindo o consumo anual de energia em 25% a 45% nos últimos cinco anos, através de piloto focado no aquecimento de edifícios residenciais e pretendendo até 2050, obter 50% da energia de fontes sustentáveis.
Moral da Nota: o projeto começará criando materiais cartográficos de florestas não contabilizadas, sem propriedade conhecida, adquirindo equipamentos de combate a incêndios. As partes determinarão o alcance da compensação de emissão de gases após determinação da área exata e composição das florestas não contabilizadas, espécie e idade, por metodologia em análise pelo Ministério da Ecologia do país. O PNUD atuará como "um ponto focal, fornecendo experiência e assistência às partes em esforço colaborativo".