O Poder de Dissuasão é a capacidade de convencimento do interlocutor ao seu oponente de que a possível repressão a determinado pensamento leve a dano irreparável, daí, a mudança de atitude e aceitação do ponto de vista em contrário. Tal poder é bastante presente na política através da dissuasão pelas armas, convencendo o inimigo que o melhor a ser feito é negociar um acordo antes da instalação do conflito. A história ensina assim!
Certamente Roosevelt dissuadiu Stalin a terminar a guerra em Berlim, dividindo a Europa ao meio. Não teria lógica uma conversa amigável envolvendo insano esforço material e humano. Qual teria sido o fator que teoricamente dissuadiu Stalin, sanguinário ditador com vantagem militar, a não dominar a Europa inteira arrasada pela guerra? Certamente o Projeto Manhattan. Algumas premissas falam nessa direção como o fato do General Marshall, chamado de comunista por McCarthy por ter esperado a entrada do exército soviético em Berlim e depois marchar em direção a cidade. Caso tivesse entrado antes dos russos, haveria guerra com derrota soviética pois a bomba já existia. Certamente a dissusão não foi apenas teórica, haveria necessidade de um fato real como por exemplo um teste com presença soviética, pois o contrário não seria suficiente para dar fim a guerra. Por que no Japão não foi utilizado o mesmo poder antes do lançamento da bomba? Certamente a falta da interlocutores como em Ialta e o fato do Japão ser inimigo dos soviéticos, chineses, coreanos etc e tal, além óbviamente da afirmação do poder militar americano tornando o país vitrine ao mundo da capacidade destruidora da bomba.
Moral da Nota: por que a ideia do poder de dissuação desta maneira? Porque na questão do clima ainda não houve por parte da natureza uma demonstração do que poderia ser a capacidade destrutiva do efeito estufa e quando tal ocorrer ou se ocorrer, fará todos trabalharem juntos visando conter o aquecimento da terra em 1,5ºC.