sábado, 5 de outubro de 2019

Considerações

Está correto nosso Presidente ao defender a presença militar brasileira na Amazônia, em que pouco mais de 40 mil militares com boa qualificação profissional protegem a região. No entanto, algumas consideraçoes se fazem pertinentes para alargar a compreensão da questão. É dogma militar, origem de nosso mandatário, respeito pela causa indígena inspirada em Rondon, com o Xingu dos irmãos Villas Boas tendo origem nesta doutrina difundida nas Forças Armadas. Outra questão é sobre as riquezas minerais, muitas necessitando atualização por conta do projeto Radam até hoje, submetê-las a GAP tecnológico pelo galopante desenvolvimento científico na prospecção de minério. Portanto, a região necessita urgente inventário na pesquisa mineral, agora incluindo biodiversidade, onde muita coisa tem origem no ouvir dizer. Quanto a cobiça estrangeira, é histórica entre nós, basta olhar o ouro e ferro de Minas Gerais até hoje sem sabermos com segurança se nas 'minas de ferro de Minas' tem só ferro ou algo mais além de vôos de carreira. 
Quanto a questão militar ou mais específicamente a federalização da proteção da floresta, por motivos óbvios estão além do exército, aeronáutica e marinha, que ao lado da PF, PRF e Ministério da Saúde que através de várias ações, prestam apoio aos recursos estaduais menos pela escassez e mais pela grandiosidade da região. Para ser sucinto na questão militar, vital sua presença, muito pelo equipamento utilizado, aviões, barcos ou helicópteros dando mobilidade e presença em regiões remotas. Uma questão é vital, somos donos de 60% da região, há outros parceiros por lá, como a Legião na Guiana Francesa, tropa com esperiência nos mais inóspitos cenários de guerra. Lembrar que o rio Amazonas nasce no Peru. O exército da Colômbia enfrenta uma guerra de 50 anos com as FARC cuja paz veio para 90% da guerrilha, sendo que o restante se associou a outros grupos guerrilheiros deixando o conflito longe do fim. Seria adequado anotar a entrada do exército colombiano na OTAN em cooperação com a Legião Estrangeira na Guiana. 
Moral da Nota: deveríamos considerar que nossos maiores inimigos não são os europeus, mas grupos paramilitares de várias origens formando áreas liberadas armadas, cultivando cocaína, minerando ilegalmente e colocando no mercado internacional a preços mais baixos para grandes Corporações internacionais e com o que é arrecadado, comprar armas para aterrorizar a vida do cidadão que lá vive e que vive nos grandes centros. Presidente, temos sim que dizer que a Amazônia é nossa, deve ser assim, mas nossa, não do crime organizado, em cooperação com os militares vizinhos e como desejava o Marechal "Morrer se for preciso, Matar nunca".