Não há garantias que nos dez anos de existência do bitcoin, as soluções foram maiores que os problemas criados ou se é realmente a solução que todos esperam. O certo mesmo é que expectativas estão por realizar, sendo que nada será como antes, amanhã, em relação a criptomoedas e tecnologia blockchain. Muita coisa pode ser ventilada, mas parece que o bitcoin e a tecnologia DLT encontraram espaço na crise e nas disputas. Para tal lancemos olhar ao Irã, Venezuela e agora nossos irmãos argentinos, vivendo fortes emoções financeiras. Estamos em divisor de águas, horas de decisão, limites, discursos com estes caracteres são vistos em vários locais. Os Bancos Centrais, o G20, o FMI, falaram com fé das stablecoins que acabou por perder força, aguardando talvez, momento mais oportuno.
O fato novo foi o FED americano lançar mão da emissão de US$ 75 bilhões para dar liquidez ao overnight, coisa que não acontecia desde de 2008, explicada como questão normal de mercado. Em paralelo, o Presidente americano mudou seu discurso em demonizar China e Irã, ou pelo menos deu sinais que não vai, por enquanto, matar os iranianos. Se estes fatos de nada valem, talvez fosse adequado buscar alguma coisa que justifique uma stablecoin atrelada ao ouro, para ver se movimenta ou provoca impacto no mercado laboral brasileiro, produzindo trabalho, ocupando 13 milhões de desempregados ou parte disso, antes que acordemos como 2008 achando que a marola não é nossa.
Moral da Nota: uma stablecoin atrelada ao ouro (netcoin) ou atrelada ao petróleo pela bem sucedida Petrobras (coinmar) poderiam alavancar serviços ambientais de resiliência e mitigação urbana e rural, como reflorestamento, regeneração de biodiversidade e áreas degradadas, consórcios fluviais de descontaminação, pois vai longe o tempo que lançar esgoto in natura em rios é solução, reciclagem, logística reversa, economia circular, IoT, IA, resíduos sólidos ou lixo e etc. Um décimo disso seria sucesso total.