A GSN, agência de notícia e mídia de tecnologia, informa que o Comitê Consultivo de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) lança um teste ao vivo de sistema de rastreamento em blockchain. De acordo com a GSN, a CBP colabora com startups blockchain como Factom e a Diretoria de Ciência e Tecnologia ou S&T do DHS em outro projeto blockchain para combater interceptação de dados de sensores e câmeras na fronteira. Os testes se realizarão através do Comitê Consultivo de Operações Aduaneiras Comerciais ou COAC, que aconselhará o Departamento do Tesouro e de Segurança Interna (DHS) sobre operações comerciais das Alfândegas e Proteção de Fronteiras ou CBP e funções relacionadas do Tesouro e do DHS. O DHS relata que implementará a tecnologia blockchain via compartilhamento e armazenamento de dados coletados por câmeras de segurança, sensores e bancos de dados internos, impedindo manipulação e ataques de hackers em dispositivos nas fronteiras e aeroportos.
O diretor da Divisão de Transformação e Inovação do CBP, acredita que as plataformas blockchain são insuficientemente compatíveis entre si. A agência estabelecerá padrões de interação entre blockchains diferentes, garantindo que empresas e softwares sejam conectadas à alfândega sem necessidade de personalização adicional. A Prova de Conceito por testes ao vivo chamada de “Prova de Conceito de Direitos de Propriedade Intelectual”, executará remessas via blockchain contando com relações licenciadas e sublicenciadas pré-existentes. O CBP executou em 2018 um teste de rastreamento de embarques blockchain, combinando o aplicativo legado do CBP e a plataforma blockchain desenvolvida pelo Departamento de Segurança Interna. Após conclusão da prova de conceito, segue avaliação nas áreas Jurídica, Política, Técnica e Operacional.
Moral da Nota: os resultados da Prova de Conceito determinarão como a tecnologia de livro-razão distribuído (DLT), aprimora a verificação dos certificados de origem dos parceiros do Acordo de Livre Comércio da América do Norte e do Acordo de Livre Comércio da América Central, bem como reduzir procedimentos de reevio de dados de expedição. Na avaliação da tecnologia com questões políticas e legais levantadas pela Prova de Conceito, observou-se que a blockchain alcançava comunicações quase instantâneas entre o CBP e o comércio, melhor documentação de recebimento e processamento acelerado ao CBP, além de eliminar requisitos de documentação manual e entrada de dados duplicados.