segunda-feira, 6 de maio de 2019

Quarta revolução

A Colômbia investe US 3 milhões no primeiro 'Centro para a Quarta Revolução Industrial' na América Latina. O Centro Regional de Blockchain financiará start-ups e operações de desenvolvimento de modelos de negócios de 3 anos. A Rede de Centros da Quarta Revolução Industrial (WEF) criada em 2017 e com sede em São Francisco, expandiu-se com abertura de centros em Tóquio, Pequim e Bombaim. Inclui Centros Regionais em Israel e Emirados Árabes Unidos e o agora inaugurado Centro da Colômbia. Em breve serão criados Centros na Noruega e África do Sul.
A ideia é utilizar recursos no apoio a estudos e avanços em novas tecnologias, local onde se encontrarão governos, organizações empresariais, novas empresas, sociedade civil, mundo acadêmico e organizações internacionais. Trabalharão aplicando em Medellín e no país usando Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Criptoativos, como piloto ao resto da América Latina. O centro financiará empresas que desejam transformar seus modelos de negócios implementando as três tecnologias.
O projeto é Iniciativa global do Fórum Econômico Mundial, localizado na Rota N, espaço onde será operacional em Medellín, se concentrará em pesquisa e desenvolvimento de inteligência artificial, internet das coisas e tecnologia contábil distribuída ou blockchain. Terá a responsabilidade pela análise das novas tecnologias e sua evolução, procurando meios de implementação na sociedade, no setor empresarial e Universiades. O termo 'Quarta Revolução' foi cunhado pela primeira vez no fórum em referência as novas tecnologias e o impacto que terão no futuro. Medellín é o quinto centro do gênero no mundo, primeiro latino-americano e de língua espanhola. Mais de 100 membros pertencentes ao Fórum Econômico Mundial replicarão as inovações emergentes dos estudos do centro, enquanto o espaço será útil às empresas emergentes mostrarem progresso.
Moral da Nota: o presidente colombiano destacou que a inteligência artificial ajudará entender fenômenos globais e aplicá-los no país e na região, a Internet das Coisas será decisiva na conectividade e a tecnologia blockchain poderá levar a Colômbia a "ser líder na América Latina". Para os colombianos, a tecnologia blockchain interessa melhorar a transparência em questões como a contratação pública.