domingo, 14 de abril de 2019

13 milhões

O CPqD, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações de Campinas atuando em desenvolvimento da administração pública e corporativa, industrial, telecomunicações, agrícola, finanças e energia elétrica, com longo caminho percorrido, informou que usará blockchain em projetos de Internet das Coisas ou IoT. 
Chamado BlockIoT, visa blockchain em projetos unindo Identidade Digital e Internet das Coisas (IoT). Haverá duas etapas de desenvolvimento na segurança, privacidade e confiabilidade em processos de autenticação, controle de identidade, rastreabilidade dos objetos e auditoria de transações na IoT. A primeira foi iniciada em dezembro passado e durará 12 meses, incluindo desenvolvimento de componentes tecnológicos e aplicações voltadas à identidade digital (ID) de pessoas e coisas. A segunda durará dois anos visa outros componentes tecnológicos e aplicações de ID descentralizada, rastreabilidade e processos seguros de autenticação. O CPqD avalia no mercado plataformas de desenvolvimento para utilização como framework do núcleo da solução blockchain do projeto. O Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações ou FUNTTEL do Ministério da Ciência, Tecnologia, Informações e Comunicações financia a iniciativa que é gerenciada pela FINEP.
Moral da Nota: a plataforma estoniana e-residência mostra que o início da economia digital se dá pela identidade e assinatura digitais e um cartão para agilizaçao dos processos. O passo seguinte são empresas ou startups financeiras, administrativas, tecnológicas necessárias a economia digital escalando processos digitais instalados. Passo importante é stablecoin atrelada ao ouro como a desenvolvida no BNDES, diferenciando e tornando-a independente da economia dominante já regida por regras bem maduras. É seguro afirmar que estamos capacitados na economia digital alavancar serviços estagnados relacionados a tratamento sanitário urbano e rural, através de consórcios de despoluição de bacias hidrográficas por exemplo. Incluem ainda usinas de resíduos sólidos, lavagem com água de re-uso, logística reversa, reflorestamento, reciclagem automotiva e eletrodoméstica, regeneração de habitats degradados com recomposição de biodiversidade devidamente remunerados por stablecoin. Serviços não ambientais como a criação de mercado de tokenização de imóveis governamentais nos três níveis tem espaço na economia digital. Por que tais serviços são estagnados? Simples! Falta de capital de remuneração na moeda fiduciária. Tudo pára por falta de financiamento e remuneração. Stablecoin atrelada ao ouro alavanca economia digital, incorporando e escalando serviços, afrontando parada de 13 milhões de desempregados que envelhecem.