sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Token fiduciário

O Reserve Bank of India ou RBI considera a criação da moeda digital fiduciária, apesar de posição contrária as criptomoedas. O Relatório do RBI intitulado "Criptomoedas: Desafios na evolução" ratifica a política regulatória contra as criptomoedas, justificando que não representem riscos sistêmicos mas sua crescente popularidade, poderia levar a bolhas de preços com preocupações na área de proteção do consumidor e do investidor, bem como integridade do mercado. O Comitê Interministerial (CIM) composto pelo RBI, MTI e CVM  estuda o lançamento de "tokens criptográficos" para transações financeiras incluindo regulamentações e roteiro de uso. Os "tokens criptográficos" seriam representação da moeda fiduciária adquirida e usada para pagamentos selecionados.
Por sua vez surge a DX Exchange, plataforma estoniana de criptomoedas regulada pela UE, apresentada como primeira bolsa de valores regulamentada do mundo digital, promete tokenizar ações da Apple, Facebook e Alphabet disponíveis para compra e venda no novo modelo de negociação. Oferecerá ‘ações tokenizadas’, permitindo usuários investir em ações reais e não em Contratos por Diferença (CFD), um contrato que estipula o quanto o vendedor pagará ao comprador, a diferença em relação ao valor atual de um ativo e seu valor no momento da contratação.
Moral da Nota: mudanças no setor de pagamentos e o surgimento de tokens digitais privados ao lado do aumento dos custos de gerenciamento da moeda fiduciária, levaram Bancos Centrais examinar a opção de moedas fiduciárias digitais. Os Tokens serão montados na relação 1:1 por ações reais emitidas pela MPS Marketplace Securities LTD, parceira da DX, cujos portadores terão ações emitidas por contratos inteligentes. O termo “ações reais” indica que os ativos serão de empresas listadas nas bolsas de valores como NASDAQ, NYSE, Hong Kong e Tóquio.