sábado, 22 de dezembro de 2018

Cidades com cérebro

Aconteceu na Grécia Antiga via polis grega, a oportunidade da humanidade colocar o ambiente urbano a serviço das pessoas. No presente surge um novo conceito de metrópole buscando recuperar o protagonismo cidadão inserindo a 'cidade inteligente' ou adaptada a seus habitantes, com milhares de dispositivos conectados coletando e oferecendo informações sobre seus serviços. Em 2025 espera-se que no mundo 88 cidades possam se considerar inteligentes. Neste conceito está o modelo mais sustentável de desenvolvimento urbano criando a cidade como seus habitantes, com duplo objetivo; melhorar a qualidade de vida e impactar positivamente no meio ambiente. Nesta ideia deveremos alcançar cidades mais eficientes, sustentáveis ​​e habitáveis através da tecnologia ou Internet das Coisas (IoT).
Um desses exemplos é a cidade de Santander na Espanha com desenvolvimento de infra-estrutura urbana de IoT desde 2009. Dispositivos alocados pela cidade, fornecem informações em tempo real sobre vários serviços como água, resíduos, iluminação, mobilidade e etc. Os dados são enviados a Prefeitura e aos cidadãos via aplicativos móveis como o SmartSantanderRA. Na prática permite ao cidadão chegar ao ponto de ônibus na hora certa, ao estacionamento disponível no centro da cidade, tomar ciência das condições de tráfego buscando a rota menos congestionada, além de relatar danos urbanos que são enviados a Prefeitura e reparados em curto espaço de tempo. O resultado é a otimização de tempo, de recursos, acarretando  menor tráfego traduzindo em emissões de CO2 através da plataforma Santander Smart City.
Moral da Nota: Universidades espanholas criam laboratórios de blockchain para processos administrativos, desenvolvendo tecnologia de criptografia no campo da administração pública e privada. A Ripple, criptomoeda XRP, lançou em junho de 2018 iniciativa de promoção a pesquisas acadêmicas sobre tecnologia criptoativa com 17 universidades do mundo. Chama-se Universidade Blockchain Research Initiative (UBRI), operacional em 2019, focada na indústria de criptografia e tecnologia blockchain. Por fim, empresas em todo o mundo começam a aplicar tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) na logística e nas operações da cadeia de suprimentos, com projetos pilotos da IBM e da empresa de logística Maersk mapeando documentos de frete em blockchain. O porto de Hamburgo desenvolve projeto chamado HanseBlo, que garantirá a troca eletrônica segura de conhecimento de embarque via blockchain. Pedra que rola.