domingo, 17 de junho de 2018

Banco Mundial

Em linha com o Acordo de Paris, em 2013 o Banco Mundial adotou política de financiamento apenas de novos projetos a carvão em circunstâncias especiais. Apesar disso prosseguiu com o financiamento do projeto de energia a carvão de Kosovo, cujo sistema elétrico estava destruído por conta da guerra. Em 2017 o banco avisou que eliminaria gradualmente o financiamento da extração de óleo e gás novamente em linha com Paris. 
Surge a notícia que o banco está reavaliando o apoio a usina de Kosovo considerando a garantia de empréstimos ao projeto. Só que o projeto é defendido pelos americanos apoiando a empresa ContourGlobal, vencedora da licitação que assinou com o governo kosovar, incluindo compra de energia sendo que a construção se inciciaria em final de 2018.
Moral da nota: a reavaliação considera mudanças no setor de energia renovável onde os preços estão em declínio, inserida num contexto combinado de energia renovável, medidas de eficiência energética e interconexão energética faria melhor sentido a questão. Acontece que o banco Mundial é da ONU, os americanos um de seus principais doadores com  forte lobby pelo carvão.