Cientistas do Centro Nacional Francês de Investigação Científica (CNRS) e da Universidade da Califórnia, sugerem caminhos a uma planificação urbana e gestão energética ótima. Estudaram fatores de aumento da temperatura no meio urbano, tais como massa térmica dos edifícios e até que ponto a noite irradia o calor absorvido durante o dia.
Parece definitivo que o estilo da urbanização promove a retenção de calor urbano. Por conta da edificação nos bairros centrais, pode durante a noite produzir mais calor do que na periferia. Surge daí o conceito de ilhas de calor, caracterizadas por possuir ar sob temperatura mais elevada que o ar da periferia, mais pobre em edificações ou zonas rurais próximas. Este fenômeno está presente em 80% da urbanização americana.
Moral da nota: as ruas atuais mais organizadas nos EUA compostas por avenidas retas e perpendiculares concentram mais calor, ao passo que cidades menos organizadas fundadas a mais tempo, se desfazem mais fácilmente do calor residual diurno.
Em tempo: por aqui nas mega cidades parece serem de mesmo padrão as edficações centrais e periféricas, exemplo o bairro de Bangu no Rio de Janeiro estar sempre batendo recordes diurnos e noturnos de temperatura. Deve ter outros milhares de exemplos entre nós.