sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Desemprego tecnológico

Pesquisa do Centro de Economia e Negócios da Universidade de Montevidéu sobre o impacto social do desemprego tecnológico pela robotização, afirma que o comércio e serviços uruguaios estão sob alto risco. Por conta, esclarece que alto risco significa probabilidade de robotização em 70%. Já que 65% da força de trabalho nacional concentra-se em comércio e serviços, quer dizer, o avanço tecnológico acelera risco de desaparecimento de vagas.
Avaliou seis subsetores do comércio e serviços, sendo comércio, serviços de saúde, transporte e armazenagem, serviços administrativos e de apoio, serviços de alojamento e alimentação além de serviços financeiros. O comércio emprega 12% do total de empregos do pais. 59% dos postos são ocupados por mulheres, sendo a idade média dos trabalhadores de 40 anos com média de 10 anos de educação.
Conclusão: As ocupações e o grau de exposição vão desde a intermediação monetária (serviços financeiros em geral) alojamento em hotel (alojamento e alimentação) atividade médica odontológica etc. O setor comercial é o de maior alto risco atingindo 45%, os  serviços de alojamento, alimentação e financeiros alcançam o risco de 68%. O de menor risco foi serviço de saúde com 22%  situados em alto risco.
Moral da história uruguaia: a pesquisa seguiu metodologia da Universidade de Oxford/2016. Utilizadando critérios de percepção e manipulação, inteligência social e criatividade, sendo os trabalhadores que menos necessitam tais critérios em suas rotinas de trabalho são os mais expostos ao desemprego tecnológico.
Em tempo: o foco é alavancagem sobre projetos de reciclagem de resíduos, pneus, celulares, automóveis, eletrodomésticos ou logística reversa e a falada agricultura familiar. Além de reflorestamento, regeneração de mananciais, manutenção e regeneração de ambientes danificados  para afrontar a questão acima. Quem sabe assim cria-se um mercado ambiental gigantesco.